Rodada de Negócios da Moda Pernambucana começa hoje| Mais uma Rodada de Negócios inicia hoje a maratona de vendas para a temporada de primavera verão 2018. A ACIC em Caruaru mantém a tradição de sua Rodada da Moda Pernambucana com segunda edição em 2017.
OS NÚMEROS DA RODADA
Mais uma vez o evento acontece no Polo Comercial de Caruaru as margens da PE 160 e contará com cerca de 400 compradores, 130 expositores, + de 10 mil lançamentos por temporada, média de 833 mil peças comercializadas nas 13 edições anteriores, total 74 mil pedidos realizados também em todas as edições, e receita de 228 milhões em negócios realizados entre compradores e expositores.
ALAMEDA DOS PROFISSIONAIS
Este ano uma nova ação foi desenvolvida objetivando dar visibilidade aos profissionais e players da moda local. Os mesmos mobilizadores da moda que aqui no Box Fashion adoramos acompanhar: estilistas, fotógrafos, vídeo makers, produtores, stylists, comunicadores e designers que lidam diretamente com a industria fashion local (confira a lista abaixo). Na mesma ocasião o Box Fashion marca presença no evento, ocupando junto com outros players da moda local a Alameda dos Profissionais, um novo espaço que tem curadoria do Instrutor do Senac e Designer @luizclerio e vai até sexta-feira com exibição aberta ao público no espaço externo da área de negociações da rodada. Aproveite e conheça nossos trabalhos e boas vindas.
Profissionais expositores da Alameda dos Profissionais
Curadoria Luiz Clério
Rodolfo Alves, Jakson Andrade e Eddy Oliveira – Box Fashion – Assessoria de marketing de moda e mídia de moda: SITE. Contato no Instagram: @boxfashionm – WhatsApp: 81 99418 6740 (parceira com Love Insdustry @industryloveatelie e Pupila Design e Fotografia).
Manuela Cris – Pupila Design & Fotografia – Agência de Design, identidade visual e fotografia. Contato no Instagram: @pupiladef – Whatsapp: 81 9 9993 0980.
Rafael Marques, Marianna Araújo, Berg, José Neto – TABS Coletivo – Coletivo de Moda. Contato no Instagram: @tabscoletivo – Contato 81 9 8938 3709/ 81 9 9957 5809. (parceiros: @jardim53 + @yeahwebe + @lobusfilmes)
Chico Marinho – CEO e diretor criativo da marca Chico Marinho – consultoria de moda e estilismo – Contato no Instagram: @chicomarinho – WhatsApp: 81 9 9556 8924.
Mannu Guennes – Phytoplankton – Estamparia Criativa: Estúdio especializado em criação e desenvolvimento de estampas exclusivas – Contato no Instagram: @phytodesigns, – WhatsApp: 81 9 9670 3170.
Sobre Rodolfo Alves
Sou publicitário que vivo criando conteúdos e ideias, fuçando novidades. Amo a comunicação e estou interessado pela moda no mundo: seja ela nas passarelas de grifes famosas ou nas feiras populares do Brasil.
Vestido masculino 15 MODELOS PARA CONHECER A TREND | Eles não são novidade para ninguém. Up’s, engano meu! Eles podem não ser novidade na moda pois, homens gregos já usavam vestidos na antiguidade, mas para muitos homens e mulheres os vestidos dos rapazes são algo novo sim, e até assustador ou inusitado. Assustador por ir na contra mão das convenções do que é masculino e feminino numa sociedade que segue o fluxo de uma moral construída em identidades fixas e não fluidas. Textões a parte a realidade dos vestidos masculinos é linda e cada vez mais próxima. Por isso para quem não conhece é legal ir treinando os olhos e se aproximando da propostinha. Separei cada um mais lindo que outro para fazer valer esse post.
Em diversos momentos da moda os vestidos masculinos transitaram da imitação dos trajes femininos pelos homens de forma caricata para os vestidos concebidos atualmente com modelagens apropriadas para as formas masculinas em diversos modelos de vestidos.
O caso do BBB Pedro que se declara heterossexual mas, que usa vestidos, prova outra vez que a sexualidade nada tem haver com a forma que você se veste, ou tem. E mesmo assim isso não precisa significar um problema em si. A polêmica não é nova, e o visual muito menos.
Em geral a trend vem engrossando o caldo dos usos mais entre o pessoal ligado em áreas criativas como profissionais designers, publicitários e etc. Algo que de fato me parece com uma tendência real… dessas que a gente se põe a apostar, vai vir, pegar e ficar. Não somente como modismo que passa a cada temporada, mas como um apelo real a uma necessidade boa de liberdade, leveza e é claro menos mi mi mi.
Eu não tenho saias ou vestidos, mas morro de vontade de ter um também, mas é claro. Já usei saia no carnaval e adorei a proposta, é bem, bem legal mesmo. Qualquer hora dessas eu tenho os meus vestidos, se os padres usam vestidos, por que eu também não usaria? Opções não faltam e eu trouxe um monte de ideias:
Curtiram? Deixem o comentário e opiniões sobre o que acharam dos selecionados. No Pinterest do Box fashion separei mais opções numa pasta cheia de vestidos masculinos. Clique aqui para ver mais. Um abraço.
Sobre Rodolfo Alves
Sou publicitário que vivo criando conteúdos e ideias, fuçando novidades. Amo a comunicação e estou interessado pela moda no mundo: seja ela nas passarelas de grifes famosas ou nas feiras populares do Brasil.
Uma paixão por calças estampadas masculinas | minha paixão recente por calças estampadas para homens nem é tão recente assim, ano passado até tive uma dessas feita com um tecido destinado a toalha de mesa de casa (preview verão). Pois é, eu andei pesquisando novos modelos na internet para inspirar-me e trazer novidades.
Usar calças estampadas masculinas é sempre meio desafiador. A primeira sensação é de estar parecendo a Marilda de ‘A Grande Família’. Depois a posição de ousadia que o look lhe entrega coloca seus pés no mundo com suas calças estampadas. Engraçado é observar as reações das pessoas que caminham na rua ao meu encontro e como elas tentam processar a informação de moda do look, alguns riem, outros comentam, outros olharam a calça e rapidamente me olham, como se questionassem: calça estampada num homem?
Eu adoro usar a minha e estou louco em busca de novos modelos. Que tal os modelos que encontrei pela internet para você também se inspirar?
FEMININAS
MODELOS
DESFILES
LOOK BOOK
TOP FIVE
STREET STYLE
Curtiu as inspirações? Fica bem mais fácil começar a usar quando a gente tem alguma referência de alguém que já usou. Eu mesmo sempre pesquiso antes de usar algo novo no meu guarda-roupas. Mas também é bacana perder a inibição e arriscar jeitos de usar você mesmo. Mande pra mim suas fotos com looks nessa propostinha, pelas nossas redes sociais. Um abraço meu e até depois.
Já viu nosso novo vlog no You Tube? Nós chegamos na rede de vídeos sim. Que tal ir lá conhecer mais. Clique aqui para conhecer. E no Instagram @boxfashionm.
Sobre Rodolfo Alves
Sou publicitário que vivo criando conteúdos e ideias, fuçando novidades. Amo a comunicação e estou interessado pela moda no mundo: seja ela nas passarelas de grifes famosas ou nas feiras populares do Brasil.
Em 2016 a maior empresa de confecção do polo Pernambucano comemora uma trajetória de 20 anos no mercado de moda. Referência para os empreendedores fashion do mercado local e nacional o case de sucesso da Rota do Mar inspira diversos empresários e empresárias que lidam diariamente com os desafios de se fazer moda em nossa região.
As comemorações
Entre histórias construídas no dia a dia e contadas pelos funcionários, empreendedores, causos incríveis dessa trajetória de amor à moda a empresa lança ainda esse ano (junho/julho) um livro comemorativo com seu importante trajeto de modelo empresarial admirado e premiado pelo país. Também até o final do ano a Rota do Mar abrirá na cidade sede de seu parque industrial um museu da moda presenteando sua cidade natal com a história do polo de confecções. Exclusivamente para celebrar a data a confraternização de funcionários em 2016 concluirá o ano com motivos de sobra para festejar duas décadas no mercado numa festa em dezembro.
Atentos às novidades e valorização de nosso mercado, visitamos as instalações da empresa fundada em 1996, que conta atualmente com 500 colaboradores, produz 1,5 milhão de peças/ano e entrevistamos seus estilistas e seu empreendedor Arnaldo Xavier com EXCLUSIVIDADE. Confira a entrevista: Arnaldo Xavier comemora 20 anos de Rota do Mar.
Entrevista Arnaldo Xavier: empreendedor da Rota do Mar
Clique nas imagens para ampliar:
Box Fashion: Esse ano a Rota do Mar completa 20 anos no mercado e chegou onde um garoto que começou aos 15 jamais imaginaria. O que que aconteceu? Qual o segredo do sucesso para transformar essa empresa no que ela é hoje?
Arnaldo Xavier: Acredito que é você começar alguma coisa, um negócio, com um pouco de bagagem. Eu já tinha a bagagem de alguns anos de trabalho com minha mãe. Eu gostava do que fazia. Isso também soma à receita. O passo seguinte é montar uma boa equipe e ter pessoas boas para contribuir com o seu projeto. Convidamos pessoas capacitadas.
Box Fashion: O que se passava na sua cabeça aos 15 anos de idade já embrenhado na sulanca?
Arnaldo Xavier: Eu estava empolgado, e vinha de um processo bem sofrido. Eu trabalhava em corte e costura. Eu já sabia pelo que trabalhava que havia algo melhor pra fazer e isso me empolgava. Nós pegávamos frete das senhoras na feira, vendi picolé em feiras, cocada nas ruas. Quando sai dessas profissões, eu me motivei muito. Passei a trabalhar como cortador, era uma profissão melhor.
Box Fashion: Desde o surgimento da empresa, muita coisa mudou no mercado de moda, local, nacional e global. O que mudou na empresa que marca precisamente a história das pessoas aqui?
Arnaldo Xavier: Tivemos momentos interessantes. No setor industrial, acho que lá pela década de 90 pra 2000, nós mantivemos presença forte em feiras e eventos e tiramos muito proveito dessa fase, a partir delas nós começamos a modificar nosso chão de fábrica, trazer tecnologia. No setor comercial o salto foi sair da cidade e montar outras lojas, a primeira em Caruaru deu muito certo. Hoje são 5 lojas e uma rede importante de 18 representantes pelo país. Na parte de estilo e moda, nosso marco de mudança foi a ousadia. Viajamos pra Londres, Califórnia, Havaí. Visitamos as grandes marcas e vimos onde a moda começa e passamos a entender disso melhor. Outra coisa muito positiva é que as pessoas que fabricam, as pessoas de dentro da empresa, passaram a usar a roupa. Isso não aconteceu no começo. Nosso argumento de moda está antenado com um público jovem e os nossos jovens trabalhadores na Rota do Mar participam na outra ponta também sendo consumidores. Isso é importante.
Box Fashion: Na rotina de trabalho dentro da empresa, como é o dia a dia de Arnaldo Xavier? Com o que você se envolve mais?
Arnaldo Xavier: É mais fácil eu dizer com o que eu não me envolvo. Não tento ser centralizador, mas quero colaborar, dar ideias, participar, acompanhar. As reuniões de setores eu me envolvo muito.
“Só não vou mais pro corte de tecidos por que o pessoal não deixa.”
Box Fashion: Com quais processos você mais se envolve? Em que setor você deixa o coração?
Arnaldo Xavier: Eu gosto muito da parte de criação. Desenvolvimento de produtos novos… quando vejo uma ideia ganhar o papel e ser transformada na roupa real… isso me dá muito prazer em trabalhar com moda.
Box Fashion: Quais suas novas inquietudes? O que ainda lhe motiva a guiar a moda que a Rota do Mar vende?
Arnaldo Xaxier: Eu sou inquieto e insatisfeito. Acho isso bom. Significa que quando ainda estou insatisfeito com o que faço, essa inquietação me deixa motivado por que sei que a gente pode sempre fazer melhor. Vejo que a nossa estrutura pelo que conhecemos de empresas lá fora já garante que possamos fazer muito mais. Isso me motiva.
Superação
Box Fashion: Inúmeras histórias são e vão ser contadas sobre sua figura empreendedora. Mas como você próprio contaria num livro de poucas falas a história que você foi, de quem você é?
Arnaldo Xavier: Acredito que superação me representa. Posso e sei falar disso. Sai de uma situação e consegui crescer, em uma região onde é pouco provável que as pessoas cresçam e montei uma empresa num dos lugares mais difíceis de crescer. A gente construiu uma empresa próspera. Então posso falar em superação. Mesmo quando as pessoas não tinham o hábito de estudar, viajar e sonhar, nossa empresa é a prova de que as pessoas podem fazer todas essas coisas. Eu diria assim: que superação definiria essa trajetória.
Box Fashion: Em 20 anos de Rota do Mar os consumidores podem esperar da empresa alguma surpresa nas coleções de 2016?
Arnaldo Xavier: As coleções deste ano serão as melhores já desenvolvidas. Tenho uma certeza enorme disso. Ainda estamos no verão e eu já fico doido pra usar os produtos de inverno. Agora imagine isso no frio. A empolgação faz parte dessa aposta nossa de fortalecer a cada ano as coleções de inverno. Estamos observando até a temperatura dos meses frios há mais de 7 anos e observado o clima para programar coleções bem pontuais. Nós percebemos que o inverno está esfriando cada vez mais.
Box Fashion: E pra comemorar tanto sucesso? O que mais estão aprontando pra celebrar a data? Nos conte em primeira mão:
Arnaldo Xavier: Vamos lançar um livro previsto para junho ou julho. Isso você pode antecipar. Também vamos dar uma grande festa para os funcionários em nossa confraternização no final do ano. E vamos presentear a cidade com um Museu de corte e costura que contará a história do polo de confecções. Já temos envolvidos grandes profissionais. Terá maquinários antigos, tesouras e equipamentos junto a registros históricos da evolução do polo em vídeos e muitos outros materiais. Esse museu vai ocupar o espaço da primeira loja da Rota do Mar, onde começamos no centro da cidade.
Leia também as entrevistas com os estilistas Rayssa Átila e Agnaldo Felix, eles contaram em 4 perguntas tudo sobre o setor criativo da empresa. Clique nos nomes para acessar.
Sobre Rodolfo Alves
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Essa semana abrem inscrições limitadas para a primeira turma de Fashion Marketing numa edição de férias. O curso de marketing de moda nas férias será ministrado por mim no auditório da MG7 Marketing.
Janeiro começou com intensa movimentação na casa do marketing da cidade, tendo nesta edição 4 cursos já com turmas consagradas de oratória, marketing para pequenas empresas e custos empresariais. O curso de marketing de moda é o caçula na grade de cursos que está sendo planejada para o ano todo na empresa.
Eu aqui bem lindo no vídeo de convite pra participar do curso.
https://www.youtube.com/watch?v=519EHGE_yPA
O foco do curso
O curso de Fashion Marketing da MG7 tem foco especial no mercado local, com conteúdos planejados de forma a atender confeccionistas, gerentes, criadores, produtores, gerentes e vendedores do polo de confecções, e é claro trazendo noções básicas do jogo da moda e dos negócios fashion no pais e no mundo, comportamento do consumidor e muito mais.
A ementa de conteúdos
1ª NOITE: Introdução ao marketing – marketing de moda
> As regras do jogo – O que é marketing e o escopo?
> Os jeitos de jogar – Do cliente que tem razão ao 3.0
> Marketing de moda e os players do jogo – Miranda e Carol Não são legais
> O tabuleiro do jogo – Mercado local (profissionalização, trabalho e direitos, mulheres, diálogo, cópia, criação de valor e marcas grife, centros de compras concorrentes).
Objetivo: Contextualizar o cenário teórico e prático que envolve o mundo do fashion marketing
Cronograma e tempo estimado: 1 encontro com duração de 3 horas.
01 de fevereiro de 2016
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2ª NOITE:Entendendo tendências
>> Indústria da moda (o que a compõe)
>> Comunicação e comportamento global
>> O que são tendências
>> Como as tendências surgem (pesquisa de consumo e big data)
Objetivo: Esclarecer a complexidade das informações em volta do negócio de moda. Compreender formas de organização e compilação das informações de moda. Entender processo de amadurecimento dos produtos na moda e ciclos de vida e consumo.
Cronograma e tempo estimado: 1 encontro com duração de 3 horas.
>>> Custos e bom senso ( o que fazer e o que não fazer com a marca)
Objetivos: Entender como funciona as redes de distribuição de informação de moda e conseguir com isso planejar melhor distribuição de mídia, estratégias criativas e outros.
Cronograma e tempo estimado: 1 encontro com duração de 3 horas.
03 de fevereiro de 2016
Para se informar mais ligue pra mim pelos números: TIM – WhatsApp: (81) 997 479 034 > Claro: (81) 994 186 740
Espero todos vocês.
Sobre Rodolfo Alves
Sou publicitário que vivo criando conteúdos e ideias, fuçando novidades. Amo a comunicação e estou interessado pela moda no mundo: seja ela nas passarelas de grifes famosas ou nas feiras populares do Brasil.
Já em sua quarta edição o Movimento Lamparina abre o Carnaval na capital da moda. O coletivo de jovens santa-cruzenses encabeçado pela estudante de arquitetura Ágda Moura (e seus amigos Aninha Pedrosa + Felipe da Banda Plano Base + Matiara Menezes + Sérgio Hildo + Neto Lopes + Raiana Barros) ganha força na cidade como o levante necessário de resgate cultural e convívio social num formato de intervenção urbana de muita luz na cidade dos tecidos, camisas e roupas… é pouquíssimas atividades do tipo.
Quando a gente se cansa de ler livros, e não acha mais histórias interessantes, a gente pega papel e caneta e escreve a história que gostaria de ler. (Frase do Instagram).
Autoria à parte a frase representa maravilhosamente o que muitos jovens vem fazendo acontecer nas cidades do polo. Mover a cidade ao seu interesse e ao interesse do coletivo, não esperar apenas das divindades apolíticas soluções para os problemas de eleições antigas.
O Movimento Lamparina organiza edições de mobilização cultural e intervenção urbana de arte, debates e encontros de idades e gerações ao redor de um único e belo objetivo, lembrar e valorizar o passado e conviver no presente, tendo a cidade e o asfalto como referência do espaço tempo. Cria soluções exemplo a ser copiadas por prefeituras mais inteligentes, favorece a sociedade num todo.
Segundo Ágda em entrevista concedida ao BOXFashion durante a quarta edição do evento neste domingo, o projeto quer como “uma luz resplandecente de uma lamparina acesa no escuro, ser uma chama que unida à luz das pessoas, faça a cidade se mover positivamente“. A quarta edição homenageou em seu primeiro carnaval seu Zé de Zuza, um personagem icônico da cidade que fazia o Zé Pereira na rua em tempos de carnaval.
No final das contas a memória viva do povo também começa a ser escrita pelas mãos protagonistas de jovens como estes que fazem agora muito mais que a moda acontecer nas cidades do polo, mas também a vida.
Sobre Box Fashion - redação
Redação do Box Fashion. Moda no polo de confecções do agreste Pernambucano. Consumo, mercado local e conteúdos especiais sobre tudo que cerca a moda. Iluminuras, criatividade e indústria fashion no interior de Pernambuco. @oboxfashion
Descobrir, mostrar e valorizar talentos tem sido uma qualidade do Box Fashion no que se refere a indústria criativa no polo de confecções. Mas em tempos cada vez mais globais e mais conectados, o polo de confecções tem ido além das fronteiras que conhecemos e por outro lado, também compradores desde sempre visitam o polo marcando lugar nessa conexão surgida para além de motivos digitais. Atualmente precisamos entender que falar do polo é falar do Brasil todo que compra aqui.
Não somente compradores, mas, talentos de longe e conectados com a moda como ela é se ligam no polo através do Box Fashion. O que prova que nossa mensagem cativa tanta gente quanto for possível. Agora, quando um amigo nosso decide dar exclusividade ao site para mostrar sua primeira coleção isso merece toda atenção!
Rodrigo Stumpf é recém formado em Design no SENAC Novo Hamburgo, lançou recentemente pela Roh Plus Size, marca criada pelo designer uma coleção maravilhosa e exuberante para mulheres no peso. Porque falar sobre ser acima do peso é um exercício limitador: acima do peso de quem? De quem tem peso ideal? O que é ideal, pra quem? Mulheres de poder é a nova coleção assinada por Rodrigo Stumpf
A coleção e o tema
Wayuu, assim são chamadas as tribos indígenas que vivem no noroeste da Venezuela, norte da Colômbia e na península de Guajira. Totalmente matriarcais, ganham a vida a partir de seus artesanatos, reconhecidos mundialmente pelas estampas e cores bastante peculiares da região, todas feitas em algodão puro, tecido em teares de madeira. (Tendência: #luxo e ostentação da experiência de consumo da exclusividade, do raro.)
Com base neste mundo comandado por mulheres guerreiras e deste infinito de cores vibrantes e estampas exuberantes, a Roh Plus Size, cria a sua coleção “Mulheres de Poder”. A cartela de cores bastante ampla compõe as estampas étnicas, tiradas das bolsas. As cores alegres, em conjunto com tecidos leves e confortáveis, completam e valorizam ainda mais a coleção.
Sabe o que mais? Rodrigo vai nos manter informados e antenados com a moda que fervilha na outra ponta do país como correspondente do Box Fashion no Rio Grande do Sul guri. Logo logo tem novidade dele aqui. Por enquanto clica nas redes sociais dele pra seguir muito esse talento. Facebook + Instagram.
Sobre Box Fashion - redação
Redação do Box Fashion. Moda no polo de confecções do agreste Pernambucano. Consumo, mercado local e conteúdos especiais sobre tudo que cerca a moda. Iluminuras, criatividade e indústria fashion no interior de Pernambuco. @oboxfashion
Muito provavelmente você já deve ter visto ou ouvido falar da inauguração no Brasil do Museu do Amanhã no Rio de Janeiro na praça Mauá. “([{Abre parênteses dentro de aspas dentro de colchetes dentro de chaves pra falar desse museu}])” Já chego com você onde quero chegar. Prossiga.
Tempos modernos: o Amanhã já está acontecendo hoje
Um espetáculo à parte desde sua concepção até sua inauguração. Coberto de metáforas, poesia e atitude, seja em seu nome, ou o lugar onde ele foi erguido, com vista deslumbrante para a Baia de Guanabara, até a descrição de seu endereço no próprio site do museu: “Praça Mauá, 1 – Centro. Rio de Janeiro, RJ – CEP: 20081-262. Evite ir de carro, não há estacionamento no Museu do Amanhã”. Nem no museu do manhã, nem nos supermercados do amanhã. (“Can I get amem?”)*
O Museu do Amanhã, erguido no Píer Mauá, faz parte do projeto de revitalização da Zona Portuária do Rio. Dentro desse mesmo projeto de reurbanização o empasse para a derrubada do Elevado da Perimetral, uma via expressa que interligava a Zona Sul do Rio com dois grandes pontos de acesso, a Avenida Brasil e a Ponte Rio-Niterói, que levou 21 anos para ser totalmente erguida, de 1957 até 1978. E palmas para o prefeito Eduardo Paes, que autorizou a derrubada de toneladas de aço. Será que já poderíamos considerar isso uma performance artística?
Além disso, como não poderia ser diferente toda a obra foi realizada com princípios sustentáveis e o próprio projeto arquitetônico, planejado por Santiago Calatrava procura aproveitar o máximo de luz do dia, refrigeração com a água da baia, que é devolvida para a de novo ao mar + espelho de água em frente ao museu que ajuda a diminui a temperatura do ambiente em 2 graus, outro espetáculo à parte são as hastes móveis que seguem a trajetória do sol, para capturar energia solar.
Com espaços para exposições temporárias e fixas, um café, um auditório com capacidade para 400 pessoas, apresentando uma palestra por semana, uma loja, o observatório do amanhã que tem parceria com várias instituições nacionais e internacionais e que apresentará dados atualizados sobre a situação do planeta, e oferecendo oficinas e muito mais. A primeira experiência extra-sensorial dos visitantes é com o Portal Cósmico, um domo que exibe um filme de 8 min. em 360º sobre a evolução do planeta, dirigido por Ricardo Laganaro, e tudo isso por um preço de R$10,00 a entrada.
O grupo dinamarquês Superflex se encarrega das primeiras exposições do museu e traz os projetos como Free Beer (clique aqui para ver), onde os visitantes tem a oportunidade de saborear uma cerveja cuja receita é livre e não tem registro de marca, podendo qualquer pessoa comercializá-la. Além dessa há também a Copylight, aqui os visitantes trabalham e fazem objetos, além do “Passeio de Baratas”, onde os visitantes são convidados a caminhar pelo museu sobre a perspectiva dessas criaturinhas, que ficarão aqui na terra por muito mais tempo que nós.
Uma perfeita definição sobre o conceito do museu está descrita no site do Amanhã (Eu tô amando a escolha dessa palavra como nome pro Museu):
“O grupo Superflex expõe como poucos as engrenagens que movem o mundo. Por meio da sua arte, questiona temas como trabalho, produção, consumo de massa, propriedade intelectual, tecnologia, poder, dinheiro e arte. Nada melhor, assim, para inaugurar o Museu do Amanhã, que, inevitavelmente, terá de lidar com as mesmas questões […] Eles estão certos. Um museu será relevante no século XXI na medida em que mantiver conexões vivas com o maior número possível de redes e organizações locais e globais, e com a comunidade da qual faz parte, empoderando-a.”
Essa metáfora palpável e gigantesca, de concreto que é o Amanhã me faz linkar com o nossos próprios museus do amanhã, centros de compras imensos, que infelizmente pouco consideram em seus projetos abordagens e posturas sustentáveis.
Cada um dos que já exite e dos que estão por vir a cada trimestre nos diz o que virá pela frente, modas são jeitos de vestir, e seu jeito de vestir é um posicionamento. E como estamos nos posicionando? Em nosso trabalho, nas empresas, na política do hoje e do amanhã? E em nossas próprias casa. Não falo apenas de separar o lixo orgânico do lixo sintético, mas além. A maneira como estamos produzindo e distribuindo a confecção daqui. Temos um closet gigantesco com inúmeras variedades e muita qualidade, mas precisamos nos lembrar 24 horas por dia que o mundo não se restringe as paredes de nossa casa e o que de excesso que botamos para fora dela não some com o vento. Uma prova disso é o Rio Capibaribe. O que vestimos foi feito por alguém e tudo o que consumimos pode voltar em um dia de chuva e bater na nossa porta dizendo – “Lembra de mim?” (copinho de café).
É um círculo que está em movimento constantemente. A sustentabilidade é como a moda: as mesmices da moda voltam atualizadas, as mesmices da natureza voltam enfurecidas.
*Posso ter um amém?
Bruno Melo é estudante e pesquisador da graduação de Arte e Mídia – UFCG-PB. É ator e já atuou, produziu e dirigiu algumas peças na cidade de Santa Cruz do Capibaribe. Participa desde 2013 na produção do Festival Atos de Teatro Universitário do curso de Arte e Mídia e em produções multimídias e trabalhos de conclusão do curso, como instalações artísticas, peças teatrais, videoclipes, como assistente de arte e produtor. É idealizador de um projeto do amanhã: o Jogar Teatro com aulas aos sábados na Usina 321.
Sobre Box Fashion - redação
Redação do Box Fashion. Moda no polo de confecções do agreste Pernambucano. Consumo, mercado local e conteúdos especiais sobre tudo que cerca a moda. Iluminuras, criatividade e indústria fashion no interior de Pernambuco. @oboxfashion