Line up do EMP 2017 – marcas e desfiles | CONHEÇA O line up de marcas que irão desfilar no 2º Estilo Moda Pernambuco a partir de amanhã.
Reconhecido como o maior e melhor centro atacadista de confecções do Brasil, o Moda Center Santa Cruz promoverá, de amanhã dia 02 até os próximo sábado dia 07 de outubro de 2017, a segunda edição do Estilo Moda Pernambuco – EMP. Este ano, o evento tem como tema “Moda e Inovação”, e contemplará toda a cadeia produtiva do setor confeccionista pernambucano.
O Estilo Moda Pernambuco veio para consolidar o talentoso mercado do Polo de Confecções de Pernambuco, mostrando o que a região tem de mais moderno e inovador no mercado da moda. Confira o line up de marcas que desfilarão no EMP:
SEGUNDA DIA 02 – DESFILE MANHÃ – 10:00
Joggofi – moda masculina e feminina
AB&C – infantil masculino e feminino
Toda Bella – moda feminina
Zuzinha Kids – moda masculina infantil
Indivíduo – moda masculina
Cat Pink – moda feminina
Rótulo do Corpo – moda feminina e masculina
Pepéu – moda feminina
Spertos – moda fitness
Glamiss
Presença VIP – Carlinhos Maia
SEGUNDA DIA 02 – DESFILE TARDE- 14:00
Pietá – moda feminina
Rastro do surf – moda masculina surf
Se Modas Plus Size – moda feminina
Patota D’água – moda infantil
John Cash – camisaria feminina
Presença VIP – Lore Improta
SEGUNDA DIA 02 – DESFILE NOITE- 20:30
Joggofi
Rio Ondas
J&Q Lingerie
Acqualara
Davi Fashion
Rota do Mar
Sport Company
Camboriú
Iska Viva
Laluka
Presenças VIP – Carol Nakamura e Carlos Casagrande
TERÇA DIA 03 – DESFILE NOITE- 19:40
Multmalhas
Jorge Feitosa – Sulanca
Jorge Feitosa – O caso da torre
Palestra Arlindo Grund – Cenário e tendências de moda
QUARTA DIA 04 – PALESTRA NOITE- 19:40
A moda está no agreste ou o agreste está na moda – Luiz Clério – SENAC
In pactos – Paulo Borges – SPFW
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Acompanhe aqui no site e em nossas redes sociais tudo que rolar no EMP 2017.
Sobre Rodolfo Alves
Sou publicitário que vivo criando conteúdos e ideias, fuçando novidades. Amo a comunicação e estou interessado pela moda no mundo: seja ela nas passarelas de grifes famosas ou nas feiras populares do Brasil.
As palestras de tendências são chatas? Tenho me perguntado isso a cada ciclo novo de informações coletadas que são apresentados nas palestras de “tendências”, como os palestrantes não pretendem que sejam chamados esses eventos que reúnem empresários, criativos e interessados em geral.
Muito tem me admirado (sensacionalismo, pois não devia ser novidade) o pouco caso que os empresários locais dão aos eventos de moda com apresentação de tendências e análise de comportamento, como preferem alguns. Termos corretos à parte, o fato é que os confeccionistas não entram nessas reuniões “apaneladas de gente chic e da moda de mais”. Eu entre cochilos e bocejos sempre volto inquieto com perguntas do tipo: divulgaram bem? O pessoal ficou sabendo? Por que não vieram? (entendamos aqui distinções possíveis entre quem é confeccionista X e quem é empresário).
Se por um lado os eventos pecam nessa estratégia, por outro, quando acertam ou dão a sorte de ter a plateia cheia, a linguagem desses eventos é afetada por uma pesquisa global, entregue pasteurizada, que tomou uma nota geral do que pode servir para todo mundo… algo massificado e muitas vezes intangível. É interessante ver os palestrantes alfinetando o descaso de Beltranos para com Cicranos. Parece quem ninguém se entende, se cativa.
Por massificado digo que os cadernos tem algo que é levado para o país todo, num formato que pouco se adéqua as realidades de um polo de confecções, por exemplo, como o nosso… e intangível por que na mesma hora que o palestrante fala que pode fotografar tudo e registrar um arsenal de informações para sua nova coleção ele se incomoda com as pessoas usando o celular e joga uma sugesta digna de meme da internet ‘na galera’. Eu mesmo bocejei nessa hora, e nas outras também.
Uma possível resposta ao que julgo intangível também é quando você assiste no data show do evento um vídeo de chiados e ruídos visuais e auditivos, com tintas escorregando tela abaixo, algo sem nexo, no sense… Entre meus amigos criativos a conversa é unânime: sem futuro | não entendi nada | o que danado era aquilo? | olhe, eu perdi meu tempo. A cena é reflexo que todo a experiência com o público em anos de estudo, consultorias é colocada no bolso e o chiado reflete bem uma comunicação que começa e fica no data show.
Eu sempre pondero tanto antes de escrever coisas assim. Por que penso no peso das instituições que fazem esse tipo de conteúdo. Nunca consigo entender qual a estratégia por traz das palestras: vender um serviço? Ser referência no assunto para agregar valor? Se mostrar ao mercado? Usar a palestra como porta de entrada nas empresas? Bom nem e-mail a gente recebe deles… então fico confuso.
Tendo a última pergunta, uma resposta afirmativa a conta não fecha, eu suponho. Pois a maioria dos que converso saem mais confusos do que entram, poucos usam as informações e menos deles ainda colocam no mercado as provocações trazidas, transformadas em peças. “E onde é que a conta não fecha?” eu me pergunto. Nunca se mostra o que virou resultado real das palestras anteriores. E cá pra nós, falar de sucesso nas redes sociais já um commodity. Vamos adiante, sinto a necessidade de dizer.
No fundo todo mundo volta ao Pinterest
ou Instagram para uma pesquisa
básica de tendências de moda.
O que não critico, mas convido
a repensar os objetivos.
Retomando minha fala no quarto parágrafo: “num formato que pouco se adequa as realidades de um polo de confecções, por exemplo, como o nosso.” Quero, não desvalorizar o polo, mas indicar que nossa realidade por tão específica precisaria ter sido pelo menos considerada na forma como a mensagem é construída nas palestras e nos materiais. E isso não é fácil… conhecer em que ponto da cadeia produtiva nós estamos é um passo, traduzir a moda como uma provocação eficaz enquanto argumento de formação é outro ainda maior.
Eu também nesse ponto me pergunto onde a experiência dessas instituições (que vivem dentro das empresas do polo, conhecem os perfis e ainda insistem em ações que claramente são como peneiras para transportar água), deixou de ser usada.
É claro que as palestras de tendências não são o todo do trabalho com moda… a pitada de conhecimento que está ali (e no Google) é a porta de entrada em que cada criativo trilha caminhos próprios. As assessorias se vendem prometendo desenvolver ideias sinalizadas com aquilo que foi mostrado e quando chegam às empresas a realidade quase nunca possibilita realizar o sonho de um bom argumento de pesquisa.
Mais uma consideração a ponderar diz respeito ao fato de que sim, as palestras de tendências são aplicáveis, verdadeiras e saudáveis para os criativos, um frescor de sereno de chuva no meio da seca… tem seu valor. As questões pensadas aqui não findam a conversa e nem pretendem desqualificar a mensagem emitida… Mas é mania minha sempre refletir que: não é o que a gente fala que tem peso, é como os ouvidos ouvem que faz a diferença.
E você o que acha: palestras de tendências são chatas? Qual sua opinião sobre o assunto? Deixe seu comentário e vamos ampliar a conversa. Abraço meu, Rodolfo Alves.
Sobre Rodolfo Alves
Sou publicitário que vivo criando conteúdos e ideias, fuçando novidades. Amo a comunicação e estou interessado pela moda no mundo: seja ela nas passarelas de grifes famosas ou nas feiras populares do Brasil.
Antecipando as tendências de inverno que a indústria utiliza para direcionar seus trabalhos criativos e pesquisas de referências o SENAI e SEBRAE realizaram nesta quinta-feira mais uma edição do Inova Moda em Santa Cruz do Capibaribe.
O evento contou com diversos confeccionistas, estudantes e profissionais da indústria criativa da cidade com uma palestra apresentada pelo Professor Cleber Lima que demonstrou novas provocações a um mercado convidado a pensar novas práticas e processos de produção e criação.
Entre as principais falas, o Professor Cleber trouxe questionamentos importantes sobre dilemas do mercado local como o hábito da cópia, o desejo e energia da cidade para inovação fashion. Falou ainda de realidades cada vez mais próximas da experiência de consumo dos compradores do polo através das novas tecnologias da informação, como as temáticas recorrentes no meio da moda que são elas: não tendência, crise no calendário de estações, novas formas e abordagens de exposição de produtos, além dos conceitos criativos que a pesquisa apresentada pautou.
Durante este mês a programação do Inova Moda continua com oficinas ofertadas ao público:
de 13 a 14 de junho – LABORATÓRIO DE CRIAÇÃO | Consultora: Andrea Julião | das 8:00 as 12:00 / 13:00 as 17:00 | Local: SENAI Santa Cruz do Capibaribe
dia 15 de junho – OFICINA DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO | Consultora: Morgana Leopoldino | das 8:00 as 12:00 / 13:00 as 17:00 | Local: SENAI Santa Cruz do Capibaribe
16 de junho – OFICINA OLHAR DA FORMA (MODELAGEM) | Consultora: Morgana Leopoldino | das 8:00 as 12:00 / 13:00 as 17:00 | Local: SENAI Santa Cruz do Capibaribe
17 de junho – OFICINA DE ENSAIOS DE FICHAS TÉCNICAS PARA PLANEJAMENTO DE COLEÇÃO | Consultora: Morgana Leopoldino | das 8:00 as 12:00 / 13:00 as 17:00 | Local: SENAI Santa Cruz do Capibaribe
Redação do Box Fashion. Moda no polo de confecções do agreste Pernambucano. Consumo, mercado local e conteúdos especiais sobre tudo que cerca a moda. Iluminuras, criatividade e indústria fashion no interior de Pernambuco. @oboxfashion
Ontem foi dia de bate papo de moda com convidados do Verão Prime, evento realizado pela nossa amiga Mari França da revista Mania de Olhar. Foi muito legal! Eu como editor de conteúdo do BOXFashion estive convidado a levar um bate papo com os presentes. Como sempre um assunto que amo de paixão, daqueles que sem nenhum esforço (mentira eu estava com medo de falar em público sim) a gente faz.
A palestra
O tema da palestra/bate papo do BOXFashion foi bem voltado para analisar junto com os novos e muitos amigos elementos do comportamento de consumo que está mudando nosso jeito de vivenciar a moda: como o acesso a informações pelas redes sociais, o consumo consciente e a preocupação com a vida, a estabilidade de consumo da classe C, moda e feminismo, moda e identidade e economia colaborativa. Tudo dentro da ideia de discutir e refletir em como os consumidores do polo de confecções estão cada vez mais se ferramentando de informações e transformando sua forma de usar a nossa moda.
Eu falei pelos cotovelos (amo conversar sobre moda e marketing) e tive meu grande amigo Bruno Melo como fotógrafo do evento. Ah! nós nos divertimos muito, conhecemos novos amigos e amigas, Mari França aquele pedaço de doce senhorita nos recebeu com tanta atenção, ganhamos presentinhos e tiramos muitas fotos com os convidados.
Clique nas fotos abaixo para conferir os cliques que fizemos.
Assuntos da palestra em vídeos
Na palestra falei sobre diversos filmes e vídeos que dizem muito sobre as mudanças que estão nos cercando e que merecemos ficar atentos. São esses vídeos curtinhos que você precisa muito ver:
Hum, lembrei confere em nosso Tumblr as fotos ‘Ovelha negra’: aquelas que não saíram muito bem mas que nós podemos rir juntos de nós mesmos e nos divertir. Clique aqui pra ver.
Sobre Rodolfo Alves
Sou publicitário que vivo criando conteúdos e ideias, fuçando novidades. Amo a comunicação e estou interessado pela moda no mundo: seja ela nas passarelas de grifes famosas ou nas feiras populares do Brasil.