Arquivo para fashion revolution - Rodolfo

Revolução da moda num mercado atacadista

Venho pensando nessa Revolução da moda num mercado atacadista depois de ter me tornado representante local do movimento Fashion Revolution no Brasil. As implicações práticas dos aprendizados que tenho tido são inúmeras, mas sempre na esfera do consumo/consumidor na maioria das vezes. Em tese as questões da indústria tem ficado fora do meu radar, pois os cases parecem distantes de mais da minha realidade de polo de confecções do agreste pernambucano. Esse texto surgiu das provocações tidas ao ler o primeiro capítulo do livro ‘Moda com propósito’ do André Carvalhau. Sigamos esse fio de questões:

ENTUSIASMO COMO DETALHE

O livro começa pelo FIM (ainda não terminei a leitura). André anuncia segundo diversos painéis de tendências, o FIM da moda (qual moda?). Como o livro é em primeira pessoa, traça um olhar da moda a partir das experiências do autor a respeito das visões que tem do mercado da moda em transformação. Ele manifesta: “Mais moda, menos Roupa” e analisa como seu estilo de vida mudou, e usa esse exemplo individual de mudanças na sua trajetória para ilustrar um perfil de consumidor mais preocupado com o futuro, e mais informado sobre si mesmo e sobre o mundo que consome.  Só faltou a Anunciação do Alceu Valença – Tu vens, tu vens, eu já escuto os teus sinais, me entusiasmei com a visão do cara.

QUAL POSICIONAMENTO ASSUMIR?

Concordo com autor nessa observação certeira das mudanças no mercado da moda. E algumas perguntas como a do parágrafo acima: “qual moda está acabando?” me vieram. Por que lá na bolha do André enquanto essa moda dos desfiles, do consumo desenfreado está acabando, aqui na minha bolha ela está a todo vapor. Dicotomias, acessos e distribuição de informação e padrões de consumo chegam em diferentes tempos e com diferentes profundidades para cada grupo social, econômico e geográfico. Sabemos.

Mas é bom ficar de olho nas preocupações levantadas pelo autor, do consumo em experiência individual para o consumo em escala, entender essas mudanças traz muito valor para nossa ação como indústria local.

Roni Rodrigues do BOX 1824 já na abertura do livro fala sobre os paradoxos, e cá estamos nós com este. As diferenças de tempo das modas finitas e das modas por aqui recém nascidas. A busca de soluções realmente começa nos mercados mais saturados, e como isso seria na ponta de cá, um mercado atacadista no interior do estado de Pernambuco. Me perguntei. E me perguntaria para além da moda como estética e apelo de vendas em narrativas simbólicas da roupa, trocando a palavra “saturada” por “exausta”: em nosso mercado local, estaria a moda exausta?

Primeiro como essa experiência de saturação do mercado se dá por aqui, em tese a criação genuína sabemos, precisa de aprofundamento e pesquisa, e sabendo dessa ausência técnica e conceitual, nossa indústria é contextualmente repetidora dos looks das blogueiras muitas vezes, e segundo se essas soluções bonitas que talvez o livro traga (ainda não terminei) seriam válidas para mais de 10 mil boxes e lojas que comercializam produtos de moda somente numa das 3 cidades principais do polo de confecções. O que e como faria sentido pra gente nessa revolução provocada pela saturação do mercado criador lá no topo? O que nos falta ver de olho no próprio umbigo que nos implique revoluções tais?

A crise é estética ou mercadológica?

1 – Ele argumenta sobre a marcas sempre em releituras dos anos passados para criar produtos novos, hoje motivadas pela falta de tempo para que de fato o novo se crie (tempo histórico e não tempo de calendário). Mas o novo para quem?, por aqui, tudo, como se costuma dizer: “tem saída”, vende. É possível essa nossa indústria local se sentir motivada a mudar alguma coisa num mercado frenético em constante crescimento?

2 – Voltando à abertura do livro pelo Roni Rodrigues, ele cita: “Para quem produz [ponto que quero chegar], implica uma revisão de todos os conceitos: da escolha de matérias primas [nossos fornecedores estão atentos a isso?] aos modelos que apresentarão os looks; dos temas que inspiram as coleções aos símbolos que serão comunicados. Ao reformular os processos, todos têm chance de trabalharem a favor da vida. Será preciso resgatar os valores humanos das empresas: propósito será o principal conector entre marca e público.”

O propósito sobe no palco como solução primeira, viável, discursiva e eu diria provisória. Por que em algum momento, acredito que os algoritmos big data vão achar propósito pré-formatado para cada uma das 10 mil marcas que citei acima. Será? Entenda que isso não é uma afirmação, é mais uma especulação. Então, receio dizer que concordo em especular. Nessa bolha de cá a banda não tocaria assim, tão esperançosa. Exauridos estamos de só trabalhar.

CONSIDERE PERGUNTAR O QUE MUDOU PARA QUEM

Como seria mudar a moda num ambiente de negócios atacadistas como o nosso? Só agora a moda alcançou essa massa que nos compra, logo agora que as redes sociais espalharam para além das bolhas do sul a moda que vendemos, bote ai na conta o trabalho dos influenciadores digitas e o consumo barato dessas mídias.

O André fala que parou para ver no guarda-roupas dele tudo que não lhe servia mais. E eu pondero considerando os muitos mais compradores que revendem no varejo e esse varejo faminto por significar seus momentos (com poder de consumo) com uso de roupas e estilos. Me parece que a moda que mudou foi somente na casa do André.

Gosto quando ele fala das multiformas de expressão para além da moda, e incluo aqui, efeitos e filtros nas redes sociais, música e etc. Além da vestimenta. Pois é, isso amplia ainda mais o mercado da moda para além do têxtil, e agora amplificado e massificado para muito mais gente.

Como será o FIM dessa moda pelas bandas de cá? Bora colocar na conta as questões macro mais urgentes?
A – meio ambiente e poluição do rio Capibaribe por exemplo;
B – acesso a emprego e disponibilidade de mão de obra – aqui as fábricas não produzem mais por falta de costureiras, tem marca contratando para ensinar fazendo;
C – transformação do trabalho feminino, hereditariedade de gestão e protagonismo da mulher na cena local;
D – paradoxo da feira moderna para comercializar produtos de uma suposta indústria 4.0 (aqui ainda TAMBÉM, aparamos as pontas de linha com candeeiro nos quintais das casas de famílias produtoras);

NÃO HÁ CONCLUSÕES PROVISÓRIAS

Esse texto me levou para reflexões que buscam adaptar os questionamentos do autor para essa realidade minha. E pensar nos desafios únicos que a indústria local tem a resolver. Enquanto o consumidor hiper informado e mult expressão dita a pisadinha da criação sob demandas, baseado em relacionamentos e experiências mais verdadeiras e autênticas by big data, muitos pequenos comerciantes tem seu negócio ameaçado com as dificuldades de atender no WhatsApp e na inabilidade de gerir redes sociais (na agenda de produção familiar sobrecarregada).

As soluções já em curso no varejo: como o fortalecimento dos brechós, e o exemplo das empresas com renovação do ciclo de vida dos produtos (LEVIS – C&A + Enjoei) são (a gente sabe) ensaios. Mas o peso maior está no chão de fábrica. Vai ser possível fabricar propósitos  na indústria 4.0, um para cada ser humano? Eu fico pensando se a conta fecha.

A moda para o interior do agreste sempre esteve ligada a sobrevivência, basta fazer um rápido resgate histórico. Será que sobreviver é um propósito válido e suficiente para continuar uma indústria atacadista de vestuário? Nos dias de hoje, ao nível do que vivemos e de como vivemos, já superamos o degrau da sobrevivência por completo, para todos e todas? Ai poderemos pensar em mudar a moda local?

Eu estou amando essa leitura e tudo que ela me desperta, aguardemos os próximos pontos de reflexão.
Este texto faz parte das reflexões provocadas pelo diálogo aberto nas ações do Manifesto Sulanca.

 

Sobre Rodolfo Alves

Sou publicitário que vivo criando conteúdos e ideias, fuçando novidades. Amo a comunicação e estou interessado pela moda no mundo: seja ela nas passarelas de grifes famosas ou nas feiras populares do Brasil.

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Manifesto Sulanca: Já se pegou pensando em todos os temas e problematizações que fazemos a respeito de nossa vida cotidiana? A gente enaltece o trabalho e ao mesmo tempo reclamamos da cidade sem lazer, valorizamos a moda e no meio da pandemia nos faltam o trabalho das costureiras e costureiros para produzir. Sacralizamos o empreendedorismo e também nos doi essa lógica de endeusar uma divindade que requer tanto de nossa vida, nossos horários e nossa família.

Para expressar tantas questões que envolvem essa mistura toda de sentidos (na pele, nas costas, na rotina) é que o Manifesto Sulanca foi escrito por pessoas que fazem parte desse contexto.

MAS AFINAL O QUE É UM MANIFESTO?

[…] É “um texto que faz uma declaração pública de princípios e intenções, que objetiva alertar um problema ou fazer a denúncia pública [de algo] que está ocorrendo, normalmente de cunho político. Os manifestos destinam-se a declarar um ponto de vista, denunciar um problema ou convocar uma comunidade para uma determinada ação. […]

“A cultura dos manifestos corresponde a uma “necessidade legítima dos artistas de conquistar um espaço nos meios de comunicação responsáveis por fazer a ponte entre suas ideias e o grande público”.

Adaptado da fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Manifesto

COMO O MANIFESTO SULANCA FOI FEITO?

apresentação geral do manifesto para mais atuantes do setor de vestuário local

Durante a quarentena de 2020, 7 pessoas entre acadêmicos, criativos, costureiras e profissionais liberais da cidade de Santa Cruz do Capibaribe em Pernambuco, passaram a se reunir para tecer conversas a respeito da vida no polo de confecções, mais especificamente na cidade de Santa Cruz do Capibaribe, a terra criadora da Sulanca.

reunião online – quarentena 2020

As reuniões que aconteceram online, seguiram como desdobramento da programação Fashion Revolution Digital, também em 2020, na qual a gravação de um episódio de podcast  iniciou tais conversas e debates. Escute pelo Spotify dando o play abaixo:

O grupo se ouviu e expressou no Manifesto Sulanca dores e sabores necessários de serem vistos pela sociedade que participa desse contexto de indústria de vestuário no interior de Pernambuco.

O QUE TEM NO MANIFESTO

O Manifesto Sulanca trás 10 diferentes pontos que levantam questões importantes relacionadas ao trabalho, cultura, educação e valorização profissional de todos os envolvidos na cadeia produtiva do vestuário.

cartazes espalhados pela cidade desenhando novas paisagens geográficas pós pandemia do covid-19

Entre eles, destacamos 03 dos chamamentos: COLETIVIDADES, que reforça a importância de serem fortalecidas as narrativas de pertencimento coletivo como chave de unir pessoas no propósito de valorizar a Sulanca e chama para que sejam criadas condições de se agir coletivamente.

Já o chamamento 3 – QUEM FAZ A SULANCA coloca em voga nomes e histórias de pessoas e corpos diferentes envolvidos em toda a cadeia de transformação têxtil, deste espaço e chama para que os interesses de todos e todas sejam dialogados.

entrevista para Rádio Polo FM – fevereiro de 2021

Um terceiro ponto importante entre os 10 chamamentos é para o chamamento: O ACHADO DA BOTIJA já no final do Manifesto Sulanca. Ele destaca as melhores qualidades da cultura local e as coloca na receita como ingrediente que nos diferencia de todos os outros polos de confecção pelo Brasil. A Sulanca é camaleoa e sabe naturalmente se refazer, é ligeira e como dizemos por aqui: desenrolada.

Justamente essa característica é o foco da energia para os caminhos que o Manifesto Sulanca pode incentivar a transformar.

A IMPORTÂNCIA DO MANIFESTO SULANCA

A importância do Manifesto Sulanca, para além de valorizar a história local, como também se dispõe, abre um marco importante na região, sinalizando um posicionamento claro e resistente da cultura local.

apresentação do Manifesto Sulanca para coordenadores da secretaria municipal de educação – Santa cruz do Capibaribe – PE – fevereiro de 2021

É esta cultura olhando para si mesma sem o viés externo, compreendendo dores e sabores de sermos quem somos e provocando pelo diálogo a construção de mais possibilidades para mais pessoas e sulanqueiros e sulanqueiras transformarem o mercado, a vida social, a cidade e a cultura.

BAIXE O MANIFESTO SULANCA EM PDF CLICANDO AQUI

Manifestar é algo muito necessário à natureza humana, e nós somos mesmo estes seres que se fazem e se refazem na conversa. Crescemos e mudamos quando conseguimos ouvir e falar.

E toda manifestação do que houver para ser dito é um presente de cura para quem fala, um presente de entendimento para quem ouve e um outro presente de troca para quem dialoga. Todos e todas crescem com o processo democrático de produzir a sociedade que queremos.

visita de entrega do Manifesto ao conselho administrativo do Moda Center Santa Cruz – fevereiro de 2021

IMPORTANTE RESSALTAR

O Manifesto Sulanca é uma ação coletiva, pública e política, e não está ligada a nenhum partido ou grupos partidários.

Participe da conversa entrando em contato com as pessoas e os coletivos Manifestados proponentes do projeto: @murallcolab + @jorgefeitosa.jf + @re.form4 + @corresderafa + @oboxfashion + @sandrarobertacs + @ateliedethammy

Assinam o Manifesto Sulanca: João Rocha, Jorge Feitosa, Karol Diniz, Rafa Monteiro, Rodolfo, Sandra Roberta, Thammy Farias.
Revisão textual do Manifesto Sulanca: Arthur Thomaz-
– Design gráfico e diagramação: Virginia Guimarães

foto histórica da feira da Sulanca em meados da décadas de 60 – 70 – acervo Adelmo Teotônio

Clique aqui e ASSINE O MANIFESTO SULANCA participe das ações coletivas

Em breve o Coletivo Manifesto Sulanca também divulgará a programação de encontros e diálogos sociais em volta dos chamamentos. Acompanhe pelas redes sociais @oboxfashion.

Entrevista dos Manifestados na Rádio POLO FM em fevereiro de 2021

A imagem de capa desta matéria foi cedida por Adelmo Teotônio – pelo acervo da Exposição Nós Sulanca, a imagem foi manipulada para fins editoriais.

Sobre Rodolfo Alves

Sou publicitário que vivo criando conteúdos e ideias, fuçando novidades. Amo a comunicação e estou interessado pela moda no mundo: seja ela nas passarelas de grifes famosas ou nas feiras populares do Brasil.

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Galo da madrugada 2020: todo ano antes do carnaval é a mesma história: a alegoria do Galo da madrugada nos holofotes da mídia recifense e pernambucana, seus julgamentos e comparações com as edições anteriores, relacionado apenas á estética. Mas o que o galo da madrugada representa sobre a moda que está mudando?

Este ano em especial, após a divulgação do novo leiaute, uma discussão nas redes sociais me chamou a atenção: o fato de o galo da madrugada deste ano ser praticamente idêntico ao do ano passado e que isso se devia à falta de criatividade, preguiça, visando economizar, devido à crise; tudo isso segundo comentários numa publicação de um perfil de humor no Instagram.

https://www.instagram.com/p/B750EGUJ59z/

Então o que isso tem haver com a moda e os rumos que ela está tomando nos dias de hoje? Tudo!

Thammy Farias

É que estamos vivendo a época dos rompimentos de muitas estruturas antigas; na moda em especial, estamos começando a questionar padrões de beleza, questões raciais, de gênero, sociais e ambientais, com por exemplo, o movimento global Fashion Revolution que desde 2014 questiona toda a cadeia produtiva da moda e suas consequências, práticas extrativistas, mecânicas e destrutivas, herdadas do século passado.

Uma inconveniência urgente pois, a cada dia que passa se tornam mais urgentes as discussões sobre sustentabilidade pelo inevitável  caos climático que o nosso planeta está vivendo.

Foto: Bruna Costa Esp/DP – Diário de Pernambuco – site

E o galo da madrugada continua em 2020 reforçando bem na nossa cara que precisamos definitivamente mudar nos nossos valores a nossa forma de fazer e enxergar a moda, justamente porque sua proposta reforça o conceito de sustentabilidade, reaproveitando a estrutura do ano passado e ainda usando resíduos que seriam descartados, entre eles o lixo tecnológico, para cocriá-lo e decorá-lo.

Confira em vídeo a apresentação do leiaute/conceito do
Galo da Madrugada neste vídeo do JCTV no YouTube

2 Rs para pensar melhor e cocriar

Reaproveitar, reutilizar e cocriar deveriam ser coisas tão óbvias não é mesmo?! E elas de fato são, pra quem vive em baixas condições sociais e econômicas, como a maioria da população brasileira que aprende essas práticas do dia a dia em decorrência da sua sobrevivência a reutilizar roupa, a fazerem elas durarem mais e etc., mas que devido ao modelo de sistema em que somos ensinados a consumir desenfreadamente, descartar e substituir por “coisas novas” soa como coisa de pobre e “pirangarem”, ou seja, a arte mesmo engajada com a sustentabilidade é vista com reprovação, sem nos darmos conta de todo o impacto prejudicial ao meio ambiente que esse modelo gera.

Fonte: Google imagens

O galo da madrugada também reforça o conceito de que roupa e acessórios devem ser repetidos sim e feitos para durar, para customizar, refazer e recriar, evitando despejar no meio ambiente resíduos que demoram em média mais de 200 anos para se decompor. Lembra também que nem tudo o que é novo é bom, pois a cada “novidade” que surge, há que se lembrar de mais um produto lançado que em breve será descartado.

A pirangagem vai dominar a moda e o mundo.

Thammy Farias

Estamos ainda em transição, meio resistentes às mudanças de valores na moda; então é bastante compreensível que ainda vejamos esses tipos de julgamentos e comparações pejorativas com a alegoria e também com outros comportamentos que quebrem esses paradigmas que estão postos aí, porém, ainda assim me mantenho otimista com o que se anuncia nos sinos das catedrais da moda: que algo está mudando e nos coloca a refletir sobre os nossos desejos, anseios e os caminhos que a moda está traçando, que acredito eu, será colaborativo, coletivo, sustentável e de transformações sociais e que sim, a “pirangagem” vai dominar a moda e o mundo.

THAMMY FARIAS – Costureira, feminista, pernambucana do agreste, ambientalista e apaixonada pela cultura pernambucana, ama o carnaval, a música e sonha com a emancipação plena da sociedade. Link do Instagram clique aqui.



Nota da redação: Conheça o trabalho de Leopoldo Nóbrega, artista que fará pela segunda vez o Galo da Madrugada, clicando neste link para o Instagram do artista. E você, o que pensa sobre o galo da madrugada 2020. Continue o papo com nossa colaboradora deixando um comentário.

Veja mais sobre o Fashion Revolution no interior do estado clicando aqui.

Sobre Box Fashion - redação

Redação do Box Fashion. Moda no polo de confecções do agreste Pernambucano. Consumo, mercado local e conteúdos especiais sobre tudo que cerca a moda. Iluminuras, criatividade e indústria fashion no interior de Pernambuco. @oboxfashion

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Fashion Revolution 2019 em Santa Cruz do Capibaribe e Caruaru

Quinta edição brasileira da Semana Fashion Revolution ocorrerá em 51 cidades de 22 a 28 de abril. Santa Cruz do Capibaribe Também terá programação e Caruaru pela primeira vez receberá eventos na UFPE e SENAC.

A Semana Fashion Revolution, campanha anual que ocorre em mais de 100 países, mobiliza pessoas para atuar por uma indústria da moda mais justa, segura e transparente. De 22 a 28 de abril, espera-se mais de 275 milhões de participantes ao redor do mundo. No Brasil, mais de 80 faculdades, 51 cidades de 19 estados e o Distrito Federal, vão realizar atividades para debater a futura indústria da moda, que respeita as pessoas e o planeta com trabalho justo e decente, proteção ambiental e igualdade de gênero.

A Semana Fashion Revolution 2019 começa no Dia da Terra, 22 de abril, e oferecerá ações positivas que todos e todas podem adotar para reduzir a pegada de carbono das roupas, além de destacar o impacto devastador da indústria da moda no aquecimento global. Brasil afora serão realizados mais de 500 eventos, com atividades diversas, como palestras, trocas de roupas, exibição de filmes, painéis de discussão, rodas de conversa e oficinas.

A sustentabilidade da indústria da moda está cada vez mais sob escrutínio, mas as violações dos direitos humanos, a desigualdade de gênero e a degradação ambiental também continuam abundantes. Pesquisa da Global Slavery Index encontrou 40,3 milhões de pessoas em situação de escravidão moderna em 2016, das quais 71% são mulheres. Os dados mostram que as peças de vestuário estão entre os itens com maior risco de serem produzidos por meio da escravidão moderna.

O assédio sexual, a discriminação e a violência baseada em gênero contra as mulheres são endêmicos na indústria global de vestuário, em que elas representam 80% da força de trabalho global. A produção mundial de têxteis emite 1,2 bilhões de toneladas de gases de efeito estufa por ano, mais do que os voos internacionais e o transporte marítimo combinados. Estamos produzindo 53 milhões de toneladas de fibras para confeccionar roupas e têxteis anualmente, apenas para aterrar ou queimar 73% dessas fibras.

A Semana Fashion Revolution 2019 encorajará as pessoas a reconhecer o impacto pessoal e valorizar a qualidade em detrimento da quantidade. O debate ocorrerá sob três pilares: mudanças na indústria, culturais e políticas.

Mudanças na indústria
Não é mais possível viver em um mundo onde nossas roupas destroem o meio ambiente, prejudicam ou exploram as pessoas e reforçam as desigualdades de gênero. Este não é um modelo de negócios sustentável. A indústria da moda deve medir o sucesso além das vendas e lucros e valorizar igualmente o crescimento financeiro, o bem-estar humano e a sustentabilidade ambiental. É urgente uma indústria de moda transparente e que se responsabilize pelas suas práticas e impactos sociais e ambientais.

Mudanças culturais

A cada compra, uso e descarte de roupas, é gerada uma pegada ambiental e um impacto nas pessoas que as produzem – na maioria, mulheres. É preciso promover mudanças culturais para um consumo mais consciente e que as pessoas reconheçam seus próprios impactos ambientais e atuem para mudar a cultura da moda.

Mudanças políticas

A transparência e a responsabilidade social e ambiental da indústria global da moda devem estar na agenda governamental de todos os países. Com os regulamentos e incentivos corretos em vigor e devidamente implementados, o governo pode incentivar uma “corrida pelo primeiro lugar”, na qual pessoas e empresas recebam apoio e incentivo para adotar mentalidades e práticas mais responsáveis e sustentáveis.

“Moda revolucionária é aquela que faz bem para todos: para a Terra, para quem fez e para quem usa. Lembrar que moda, representatividade e liberdade devem estar na mesma página”, diz Fernanda Simon, Diretora Executiva do Fashion Revolution Brasil.

Como participar

Pergunte às marcas da seguinte maneira:
1- Tire uma foto vestindo uma peça de roupa ou acessório
2- Poste e tagueie a marca
3- Pergunte quem fez usando as hashtags:
#QuemFezMinhasRoupas – #FashionRevolution

As marcas respondem quem fez, mostrando as pessoas por trás de suas produções, usando as hashtags:
#EuFizSuasRoupas e #FashionRevolution

Programação em Santa Cruz do Capibaribe

Link do evento em Santa Cruz com detalhes no Facebook, clique aqui

SEGUNDA DIA 22:
Intervenção urbana de colagem de cartazes da campanha nas ruas e mobilização nas redes sociais – live Instagram durante o dia.

TERÇA DIA 23:
OFICINA DE UPCICLING E PERSONALIZAÇÃO DE ROUPAS (com: Tammy Farias + Dan Cavalcante + Manuela Risoflora)

FOTOGRAFIA dos participantes com as plaquinhas da campanha (Guilhermer Souza)
Local: CDL SANTA CRUZ. (Tarde e noite).
Horário: a partir das 14 horas.

EXIBIÇÃO DE DOC NA ESCOLA: EREM LUIZ ALVES DA SILVA: 19 horas

QUARTA DIA 24 TARDE:
Seminário: Moda em revolução: consumo, produção e comportamentos na mira das mudanças atuais. 15:00 as 17:00
Durante a programação do festival Curta Taquary
Confirmados: Marcelo Taulbert (Base Mais) + Jorge Feitosa (Fabrico Jorge Feitosa) + Carol Azevedo (O figurino)
Mediação: Rodolfo Alves (Box Fashion)
Local: Taquaritinga do Norte – PE – Praça central, na programação do festival de curta metragem.

Mostra de fashion films da história da moda no polo de confecções.
As 16:45. (Curta Taquay) – Mobilização: O Coletivo Criativo.

QUINTA DIA 25:
VISITA numa fábrica e bate papo com funcionários (a confirmar).
Fotografia com funcionários das marcas.

BRECHÓ de troca de roupas no centro da cidade, final da tarde.
Local: Santa Cruz do Capibaribe. Rua Dr. José Mariano (+ conhecida como rua da Caixa).

Dúvidas podem ser esclarecidas com os voluntários da campanha em Santa Cruz: Guilherme Sousa + Paty Pedrosa + Thammy Farias + Rodolfo Alves + Manoela Risoflora + Naldo Budega + Dan Cavalcante.

Programação em Caruaru

Link do evento em Caruaru com detalhes no Facebook, clique aqui.

SEGUNDA DIA 22
OFICINAS UPCYCLING E DIY – 14h
Confecção de necessaire a partir da reutilização de sacolas plásticas com Miguel Santos.
Local: UFPE – Universidade Federal de Pernambuco, Campus Agreste

MODA E AS NOVAS ECONOMIAS – 19h
Prof Ana Paula de Miranda (UFPE), Prof Marcelo Machado
Martis (UFPE), e Germana Uchoa (Espaço Garimpo).
Local: UFPE – Universidade Federal de Pernambuco, Campus Agreste

TERÇA DIA 23
MODA – CONSUMO DE ATIVISMO – 14h
Prof Izabela Domingues (UFPE)
Local: UFPE – Universidade Federal de Pernambuco, Campus Agreste

OFICINA TÊXTIL – TRABALHANDO O CONCEITO UPCYCLING NO REUSO DE RETALHOS DE DESCARTES. PRODUÇÃO DE NOVOS TECIDOS PARA CRIAÇÕES.
Local: Faculdade SENAC – 19h

QUARTA DIA 24
FEIRA DE TROCA “Se tu não quer tem quem queira” – 14h
Local: UFPE – Universidade Federal de Pernambuco, Campus Agreste

TALK: MODA – EMPREENDEDORISMO FEMININO – 19H
Convidadas: Atelier Thita Ferreira; Ateliê Iris Fideliz; Oficina Ateliê (Lene Ferreira); Valderiza Pereira
Local: UFPE – Universidade Federal de Pernambuco, Campus Agreste

LOJA POP UP – BAZAR COM PEÇAS DOADAS (que seriam descartadas) e atuação dos alunos do curso de design de moda no styling, produção e sugestão de looks a partir do novo olhar sobre as peças doadas.
Local: Faculdade SENAC – 19h

HASTEAMENTO DA BANDEIRA DE RETALHOS
Local: Faculdade SENAC – 19h

QUINTA DIA 25
MESA REDONDA – 14H
Solange Fernandes (Embaixadora Fashion Revolution UBI, Portugal), e Prof Teresa Lopes (UFPE)
Local: UFPE – Universidade Federal de Pernambuco, Campus Agreste

PALESTRA: Fashion Revolution: o que é e como participar?
Rodolfo Alves – representante local do Fashion Revolution Caruaru
Local: Faculdade SENAC – 19H

SEXTA DIA 26
OFICINAS E DIY – 14h
CUSTOMIZAÇÃO utilizando técnica patchwork
Local: UFPE – Universidade Federal de Pernambuco, Campus Agreste

DIY resgate de peças do vestuário utilizando
técnica de bordado manual.
Local: UFPE – Universidade Federal de Pernambuco, Campus Agreste

UPCYCLING produzindo choker a partir de resíduo têxtil (renda).
Local: UFPE – Universidade Federal de Pernambuco, Campus Agreste

MESA REDONDA – 19h
DESIGN E SUSTENTABILIDADE: Joelithon Costa (Engenharia Civil, UFPE); Line Ateliê Criativo
Local: UFPE – Universidade Federal de Pernambuco, Campus Agreste

Para mais informações falar com Iris Fideliz e Rodolfo Alves.

Não esqueça de divulgar e sempre marcar @fash_rev_brasil
Confira a programação da Semana Fashion Revolution em www.fashionrevolution.org

Sobre Rodolfo Alves

Sou publicitário que vivo criando conteúdos e ideias, fuçando novidades. Amo a comunicação e estou interessado pela moda no mundo: seja ela nas passarelas de grifes famosas ou nas feiras populares do Brasil.

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O documentário canadense que faz uma viagem ao redor do mundo por via fluvial, tornou-se um dos documentários mais ambiciosos sobre rios já realizado. River Blue mostra toda poluição dos rios causada pelo processo de tingimento de tecidos, lavanderias de jeans e curtumes … O documentário River Blue será exibido em Santa Cruz do Capibaribe na Semana Fashion Revolution na ASCAP nesta quinta-feira as 19:00 como parte da programação do evento.

River Blue Poster

SINOPSE

RiverBlue é um documentário premiado narrado por Jason Priestley que acompanha o conservacionista de rio internacionalmente celebrado, Mark Angelo, em uma jornada
que descobre o lado negro da indústria da moda. Abrangendo o globo para se infiltrar em uma das indústrias mais poluidoras do mundo, e falando com designers de moda e protetores de água em todo o planeta, olhando como nossas roupas são feitas. Este documentário inovador examina a destruição dos nossos rios, o efeito sobre a humanidade e as soluções que inspiram a esperança de um futuro sustentável. Um documentário primorosamente trabalhado, fascinante, emocionante. RiverBlue fará com que você pergunte a suas marcas favoritas como suas roupas são feitas. (#quemfezminhasroupas é a tag oficial da Semana Fashion Revolution).

O filme percorre algumas das vias mais intocadas do mundo até alguns de seus rios
mais poluídos, levando os espectadores para os bastidores a olhar para um grande, mas tragicamente subnotificado, problema da poluição da água. Através de processos de fabricação de produtos químicos e eliminação irresponsável de resíduos químicos tóxicos. A fabricação de nossas roupas está destruindo rios globalmente. Com paradas na Índia, Estados Unidos, China, Austrália, África, Índia, Indonésia, Espanha, Itália, Bangladesh e Reino Unido, o RiverBlue é uma expedição global concedida com o Flag Award do US Explorers Club, em reconhecimento à tentativa do filme de pressionar um novo terreno a partir de uma perspectiva de exploração, ciência e consciência pública.

Filmado em 5K com imagens impressionantes e chocantes, o RiverBlue atua como uma
marca de moda de topo para mudar a forma como as nossas roupas são feitas.

“Vimos isso como uma chance de traçar o perfil dessa questão, trazendo a mensagem do rio e conservação para um público mais amplo, porque todos nós compramos roupas, todos compramos tecidos e couro, então eu acho que é um tópico muito oportuno. “

– Mark Angelo

 

A exibição do documentário será acompanhado de uma palestra ministrada por mim a respeito da campanha Fashion Revolution explicando como consumidores e marcas podem participar. Começa as 19:00 horas na ASCAPEndereço: Av.: José Francisco de Queiroz, 614. Bairro Nova Santa Cruz, Santa Cruz do Capibaribe – PE. (após o supermercado Bonanza sentido Pele Bronzeada).

Documentário River Blue será exibido em Santa Cruz do Capibaribe na Semana Fashion Revolution. Confira o link abaixo para toda a programação.

Evento no Facebook com a programação completa em Santa Cruz do Capibaribe.

Sobre Rodolfo Alves

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A moda precisa de uma revolução Fashion Revolution 2017

A moda precisa de uma revolução Fashion Revolution 2017 | Essa semana o mundo todo celebra a Fashion Revolution Week. Uma semana de conscientização pela valorização da cadeia produtiva de moda. A semana e programação forão criadas pela associação britânica sem fins lucrativos Fashion Revolution, fundada após o colapso do complexo têxtil Rana Plaza, situado em Dacca, no Bangladesh, em abril 2013, no qual morreram 1.100 trabalhadores com o desabamento da estrutura, reflexo da exploração do trabalho na cadeia têxtil.

 

De hoje 24 á 30 de abril diversas cidades espalhadas pelo mundo realizam atividades educativas para essa consciência global pela valorização da cadeia produtiva de moda com o tema: Fashion Money Power.

 

O polo de confecções recebeu ano passado no 1º Encontro de Criativos a ação como parte de sua programação – clique aqui para ver.

 

COMO PARTICIPAR

As principais atividades que você pode fazer individualmente são:

– clique uma foto sua usando uma peça de roupa ao avesso e mostre a etiqueta da marca. Poste a foto em suas redes sociais e deixe no final da legenda as hastags: #quemfezminhasroupas #fashionrevolution

 

– você também pode ir aos perfis de marcas nas redes sociais e participar deixando nos comentários a tag oficial da campanha #quemfezminhasroupas. Essa pergunta deve motivar as marcas a buscarem responder a campanha com informações éticas e responsáveis sobre seus processos de produção e distribuição de valor na cadeia de moda. >> Nós fizemos aqui no BOX FASHION um ranking de marcas demais sucesso nas redes sociais. Você pode começar com as marcas da nossa lista. Clique aqui.

 

 

MARCAS TAMBÉM PARTICIPAM ESSE ANO

As marcas também podem participar da campanha realizando ações administrativas que visam melhorar os processos a fim de valorizar seus produtores. Algumas ações que mostram compromisso com a transparência:

 

 

Serviço | No Facebook vários eventos estão organizados para que você possa consultar a programação em sua cidade. Confira também o site oficial da campanha no Brasil clicando aqui.

Sobre Rodolfo Alves

Sou publicitário que vivo criando conteúdos e ideias, fuçando novidades. Amo a comunicação e estou interessado pela moda no mundo: seja ela nas passarelas de grifes famosas ou nas feiras populares do Brasil.

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Moda, sustentabilidade, música boa, amigos e comidas veganas saborosas para uma tarde de sábado  no nosso interior sem atrativos turísticos (a Mara Luquet da Globo News que o diga). O evento do Chá da BB foi o primeiro brechó realizado pelo coletivo TABS e seus parceiros, entre eles nosso já conhecido Brechó Jardim 53.

 

Tudo muito organizado, compras no cartão, a vista, itens em bom estado de conservação e reuso, preços de pechincha e atendimento encantador. A turma ainda levou o Paladar Vegetal para vender sanduíches que você não sabe… são incríveis, coloca qualquer Bobs no bolso fácil fácil. E tudo sem carne, que eu adoro!

 

Aproveitei e fiz um primeiro vlog para o nosso novo canal no You Tube, conversei com os músicos Fábio Xavier e Robson que integra sua banda sobre a iniciativa.

 

 

 

Sobre Rodolfo Alves

Sou publicitário que vivo criando conteúdos e ideias, fuçando novidades. Amo a comunicação e estou interessado pela moda no mundo: seja ela nas passarelas de grifes famosas ou nas feiras populares do Brasil.

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Fashion Revolution em Santa Cruz do Capibaribe

Nós acreditamos na moda: uma indústria que valoriza as pessoas, o ambiente, a criatividade e os lucros em igual medida, e é responsabilidade de todos garantir que isso aconteça. Nossa missão é trazer todos juntos para que isso aconteça. Em abril de 2016, acontece a terceira celebração do Fashion Revolution Day, quando mais de 80 países se unem para perguntar: “Quem fez minhas roupas?” e exigirem mais transparência da cadeia produtiva da moda. E esse ano o Fashion Revolution em Santa Cruz do Capibaribe marca o aniversário de um ano do Box Fashion na internet.

 

O movimento global Fashion Revolution acredita em uma indústria da moda que: valoriza e respeita as pessoas; preserva o meio-ambiente; promove criatividade e inovação; e distribui riquezas em medidas justas. A sua missão é sensibilizar e conscientizar a sociedade para tornar estas crenças realidade.

fashion revolution em santa cruz do capibaribe

O EVENTO EM SANTA CRUZ

No dia 21 de abril deste ano, o Fashion Revolution trará todos na cadeia de valor da moda em conjunto e ajudará a aumentar a conscientização sobre o verdadeiro custo da moda, mostrar ao mundo que é possível mudar, e celebrar todos os envolvidos na criação de um futuro mais sustentável. Junto com o BOX Fashion e o Estúdio Mega Criativo, apoiados por inúmeros parceiros da cidade, realizaremos o 1º Encontro de Criativos de Santa Cruz do Capibaribe numa programação diversificada e feita por todos. Clique aqui e participe do evento no Facebook.

 

PROGRAMAÇÃO

Local: Usina 231 – Av. Padre Zuzinha, 231 – A, 55190000 Santa Cruz Do Capibaribe, Pernambuco, Brasil

Data: 21 de abril de 2015 –

Hora: 9:00

 

Manhã

> Abertura com exposição de trabalhos acadêmicos de alunos da Fadire – Faculdade de Desenvolvimento e Integração Regional. 9:00 horas – espaço da recepção.

 

> Oficina de Fotografia ArtesanalPupila Design e Fotografia: Organização: Jéssica Cordeiro e Manuela Cristiane. Das 9:00 às 10:00 horas. Público alvo: alunos do ensino médio de escolas públicas e particulares da cidade. Inscrição gratuita pelo e-mail: contato@pupiladesign.com.br (enviar nome completo, nome da escola, série, idade e em caso de menores de idade contato dos pais em celular). 15 vagas.

 

> Oficina de Teatro com alunos do Jogar Teatro  – Público alvo: alunos de ensino médio de escolas públicas e particulares da cidade. Organização: Bruno Melo. Das 10:00 às 12:00 – espaço de shows da Usina com utilização do palco. Inscrição gratuita pelo e-mail: burnorafael.a.m@gmail.com (enviar nome completo, nome da escola, série, idade e em caso de menores de idade contato dos pais em celular).

 

> Abertura do Bazar de Trocas: Bazar aberto ao público + Atividade lúdica de Styling e fotografia: I love My Selfie X Quem faz a minha roupa? Fotografia Grátis (usando as roupas do bazar os visitantes poderão montar looks para fotografar suas combinações de peças e serem fotografados com as plaquinhas do Fashion Revolution com a frase: Quem faz a minha roupa? Organização de José Neto do Estúdio Graphie+ Carla Rafaela + Mariana Araújo do Brechó Jardim 55+ Mari França do blog Mania de Olhar. 9:00 horas. O bazar ficará aberto durante toda a programação.

 

> Seleção de casting de modelos – O estúdio Mega Criativo + Box Fashion + Graphie, selecionam casting de modelos, para o desafio criativo 1 (apresentaremos os desafios criativos no final do evento). Organização: Ivonete Monteiro + José Neto + Rodolfo Alves. Início às 9:00 espaço de shows da Usina, sem utilização do palco. Qualquer pessoa pode se candidatar, as vagas serão limitadas por ordem de chegada: 10 mulheres (qualquer idade), 10 homens (qualquer idade), 10 crianças (acima de 5 anos, acompanhados pelos pais).

fashion revolution em santa cruz do capibaribe 2 

 

Tarde

> Reabertura do Bazar de Trocas – José Neto  (Graphie) – 13:00 horas.

 

> Roda de conversa entre os criativos convidados e parceiros. 13:00 horas – Condução da conversa: Rodolfo Alves do Box Fashion e Erica Nascimento, Professora coordenadora do curso de Design de Moda pela Fadire – Faculdade de Desenvolvimento e Integração Regional.

 

> Ciclo de curtas palestras – inscritas 14:30

>> Joicy Eleyne doBlog Tipo 4 – Moda e beleza negra, meu estilo é minha afirmação

>> Rodolfo Alves do site Box Fashion – Um ano na WEB

>> Palestra Fashion Revolution por Iana Paula, coordenadora da Coordenadoria da Mulher em Santa Cruz do Capibaribe. – Quem faz a minha roupa? O perfil da costureira no polo de confecções. As referências dadas pelo estudo “Diálogo Social, Mulheres costurando direitos”.

>> Ivonete Monteiro: empreendedora do Estúdio Mega Criativo – Implicações do Design Think para revolucionar o modo de fazer moda em Santa Cruz do Capibaribe.

>> Convidado 2: Numeriano Júnior, palestrante e empreendedor do Moda Ideia, assessoria de moda – Marketing de moda no polo de confecções.

 

Lançamento dos desafios coletivos 16:00

 

> Showroom de talentos – apresentação de portfólios dos criativos convidados e inscritos. São eles que fazem a nossa roupa.  16:30 – Apoio: ASCAP

>> Vezes 3 Design Lab + Estúdio Mega + Pararts Lobus filmes + José Neto + Mídia KIT do Box Fashion.

 

> Apresentação de encerramento com Fábio Xavier cantor e poeta:

Foto: Box Fashion
Foto: Box Fashion

 

Você também pode participar ONLINE no dia 24/04, é muito fácil:
1. Tire uma foto com uma peça de roupa do lado avesso.
2. Poste em suas redes sociais perguntando à marca: “#QuemFezMinhasRoupas“? Use as hashtags #whomademyclothes e#FashRev

 

Parceiros:

Realização: Box Fashion e Estúdio Mega Criativo

Apoiadores:

Meme-Parceiro-ASCAP Meme-Parceiro-FADIRE Meme-Parceiro-USINA

Parceiros convidados:

  • Jogar Teatro
  • Pupila Design e Fotografia
  • Estúdio Graphia por Neto Lopees
  • Fashion Revolution 
  • Mandy Otohime – designer gráfica
  • Stúdio Roh – Rio Grande do Sul, colaborador Box Fashion
  • Matheus Ramos Design – designer gráfico
  • Eddy Oliveira – designer gráfico e web
  • Blog Tipo 4 (Caruaru)
  • Blog Nedja Alves (Santa Cruz do Capibaribe)
  • Blog do Bruno Muniz (Santa Cruz e região)
  • Coordenadoria da mulher – Santa Cruz do Capibaribe
  • Estúdio Vezes 3 (Durval, Budega e Pedro)
  • Lobus Filmes
  • Fábio Xavier
  • Brechó Jardim 55
  • Blog e Revista Mania de Olhar
  • Gráfica Meios e Formas

Sobre Box Fashion - redação

Redação do Box Fashion. Moda no polo de confecções do agreste Pernambucano. Consumo, mercado local e conteúdos especiais sobre tudo que cerca a moda. Iluminuras, criatividade e indústria fashion no interior de Pernambuco. @oboxfashion

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