De uns tempos pra cá as coisas tem mudado bastante no polo de confecções do agreste. Hoje quero conversar com vocês sobre o clima que cada vez mais nos cerca de profissionalismo no mundo da moda. Vamos listar dois cenários diferentes: num deles as pessoas que trabalhavam com a sulanca se chamavam confeccionistas, hoje que trabalha com moda atende pelo nome de empreendedor têxtil. Trivial se prender aos nomes? Vamos mais a fundo. Anos atrás ter um estilista dando conta de uma coleção era frescura, tudo que se colocava pra vender, vendia. Hoje não é mais assim.
Esses são somente alguns exemplos de como o mercado local tem evoluído e se profissionalizado. Meios de comunicação em massa se espalhando pelo interior, revistas e internet dando acesso a informação, uma levada anual de estudantes verdinhos vindo para áreas estratégicas do negócio como administração, design, logística, a infraestrutura mesmo que aos trancos e barrancos e entraves políticos também tem mudado a paisagem e o polo já não é mais o mesmo.
Todas essas transformações fizeram mudar também o comportamento de quem trabalha no setor. A empresa vinda de pai pra filho teve que baixar a guarda e permitir que novos cérebros pensantes participassem da gestão de ideias e inovação. Quem fez sempre o mesmo precisou correr as pressas para cursos rápidos. Isso é bom! Na verdade isso é maravilhoso. Barreiras antigas de um mercado apegado a entrega de somente preço começam a ser ultrapassadas e nossas marcas cada vez mais entregam valor agregado. Quer um exemplo disso: veja o que noticiamos em primeira mão sobre o fenômeno de marcas na Cabo Otávio Aragão, um fenômeno de entrega de valor.
Hoje trabalhar com moda não é apenas a última opção de trabalho para um jovem se engajar. Trabalhar com moda começa a ter agora um outro valor de percepção na sociedade. E como é bonito ver mesmo estudantes, designers, empresários e criativos juntos na empreitada de transformar esse lugar num polo de moda poderoso tão quanto já somos. Um polo de moda cada vez mais profissional é o que estamos construindo. Quem não se engajar vai perder o bonde. É por isso que o Box Fashion surgiu, para acompanhar esse movimento social, econômico, político e estético. O polo de moda cada vez mais profissional agora também tem um veículo especializado no assunto. A moda está aqui e nós vivemos com ela.