Rodada de Negócios da Moda Pernambucana começa hoje| Mais uma Rodada de Negócios inicia hoje a maratona de vendas para a temporada de primavera verão 2018. A ACIC em Caruaru mantém a tradição de sua Rodada da Moda Pernambucana com segunda edição em 2017.
OS NÚMEROS DA RODADA
Mais uma vez o evento acontece no Polo Comercial de Caruaru as margens da PE 160 e contará com cerca de 400 compradores, 130 expositores, + de 10 mil lançamentos por temporada, média de 833 mil peças comercializadas nas 13 edições anteriores, total 74 mil pedidos realizados também em todas as edições, e receita de 228 milhões em negócios realizados entre compradores e expositores.
ALAMEDA DOS PROFISSIONAIS
Este ano uma nova ação foi desenvolvida objetivando dar visibilidade aos profissionais e players da moda local. Os mesmos mobilizadores da moda que aqui no Box Fashion adoramos acompanhar: estilistas, fotógrafos, vídeo makers, produtores, stylists, comunicadores e designers que lidam diretamente com a industria fashion local (confira a lista abaixo). Na mesma ocasião o Box Fashion marca presença no evento, ocupando junto com outros players da moda local a Alameda dos Profissionais, um novo espaço que tem curadoria do Instrutor do Senac e Designer @luizclerio e vai até sexta-feira com exibição aberta ao público no espaço externo da área de negociações da rodada. Aproveite e conheça nossos trabalhos e boas vindas.
Profissionais expositores da Alameda dos Profissionais
Curadoria Luiz Clério
Rodolfo Alves, Jakson Andrade e Eddy Oliveira – Box Fashion – Assessoria de marketing de moda e mídia de moda: SITE. Contato no Instagram: @boxfashionm – WhatsApp: 81 99418 6740 (parceira com Love Insdustry @industryloveatelie e Pupila Design e Fotografia).
Manuela Cris – Pupila Design & Fotografia – Agência de Design, identidade visual e fotografia. Contato no Instagram: @pupiladef – Whatsapp: 81 9 9993 0980.
Rafael Marques, Marianna Araújo, Berg, José Neto – TABS Coletivo – Coletivo de Moda. Contato no Instagram: @tabscoletivo – Contato 81 9 8938 3709/ 81 9 9957 5809. (parceiros: @jardim53 + @yeahwebe + @lobusfilmes)
Chico Marinho – CEO e diretor criativo da marca Chico Marinho – consultoria de moda e estilismo – Contato no Instagram: @chicomarinho – WhatsApp: 81 9 9556 8924.
Mannu Guennes – Phytoplankton – Estamparia Criativa: Estúdio especializado em criação e desenvolvimento de estampas exclusivas – Contato no Instagram: @phytodesigns, – WhatsApp: 81 9 9670 3170.
Sobre Rodolfo Alves
Sou publicitário que vivo criando conteúdos e ideias, fuçando novidades. Amo a comunicação e estou interessado pela moda no mundo: seja ela nas passarelas de grifes famosas ou nas feiras populares do Brasil.
A dominação do varejo por marcas locais e o novo posicionamento de marketing de quem trabalha com planejamento. Conheça as novas boutiques de Santa.
O atacado sempre foi o ponto forte das vendas dos confeccionistas no polo de confecções. Ao falar de clientes, os empreendedores sempre se referem ao conhecido comprador que compra em grosso. A venda de varejo sempre foi tímida e pouco valorizada, com razão: são outros quinhentos vender e convencer um a um consumidores pela adoção de marca, merchandising, propaganda e etc.
De algum modo esse comportamento nunca valorizou os produtos locais como objeto de desejo entre os jovens ou um público que visse nas peças, estilo e apelo fashion em tudo que nós mesmos produzimos. Quem nunca comprou roupas jeans e retirou a etiqueta da marca para não mostrar a compra de um produto mais popular?
Mas o cenário tem mudado e o comportamento de consumo também. A rua Cabo Otávio Aragão é a prova disso, a nova rua da moda. Novas lojas se instalam na rua com novo posicionamento de marketing, prontas para atrair clientes de varejo com produtos e direcionamento bem definidos.
As marcas que fizeram carreira em feiras populares e centros de compra atacadista como o Moda Center e o Parque 18 de maio em Caruaru, agora ocupam toda a rua vendendo um varejo sofisticado, elegante e com produtos de muita qualidade. Basta visitar a rua em dias de sábado para ver a movimentação de jovens consumindo, em sua maioria produtos de camisaria masculina.
O proprietário da BOOKINS, Helinho Aragão falou ao BOX Fashion sobre esse comportamento do consumidor:
“Observamos que o consumidor local está cada dia mais, valorizando os produtos do polo e levando para o seu guarda roupa aqueles que os atraem em preço e principalmente em qualidade.”
Ainda sobre os pontos de venda e a valorização dos produtos com planejamento de merchandising, nós perguntamos:
#BOXF: Você acha que a sofisticação da loja agrega valor aos produtos?
“Sem sombra de duvidas, se você tem um produto de qualidade, a sua loja também deve seguir o mesmo padrão para que o cliente sempre saia e volte satisfeito.”
A nova avenida fashion está conquistando os consumidores, conseguindo valorizar o produto local como objeto de propriedade e apelo fashion e valorizando ainda mais a produção do polo. A lista de novas lojas/boutiques é imensa e tem mais chegando, entre elas a veterana Red Life, a novata Joggofi, Bookins, Evenus, Galzoni, Pactual e muito mais.
Rodolfo e Rafaela
Sobre Rodolfo Alves
Sou publicitário que vivo criando conteúdos e ideias, fuçando novidades. Amo a comunicação e estou interessado pela moda no mundo: seja ela nas passarelas de grifes famosas ou nas feiras populares do Brasil.
É até meio fantasioso comparar, mas eu sempre admirei no filme ‘O diabo veste Prada‘ o momento que Miranda Priestly revela sua lista de parceiros para o dono da revista, prestes a ser demitida do cargo. Miranda faz uma clara chantagem argumentando que sua lista de parceiros irá junto com ela se a mesma for retirada da revista em que fez sacerdócio. São situações bem diferentes: a postura de trabalho, o poder e a grana envolvida (rindo).
Mas a metáfora da lista é agora pertinente de ser trazida para revelar a primeira lista de muitos colaboradores em nosso primeiro mês de trabalho. Muito certamente os mesmos que teremos em parcerias de agora, de amanhã e depois. Nós queremos agradecer aos colaboradores que fizeram o Box no mês de abril:
Na matéria: ‘Os cérebros pensantes’ fazer uma lista deixaria esse post enorme, mas para além dos entrevistados, queremos citar os nossos mais próximos amigos, que trabalham em outras áreas e mesmo assim, estiveram ao lado da equipe lendo textos, fazendo críticas, sugerindo cores, revisando sinônimos, fotografando os bastidores, apoiando moralmente e dando força. Gente, obrigadx!
Nossos primeiros colaboradores em artigos Adilson Silva, Virgínia Vasconcelos e Nielma Oliveira deram uma sacudida e trouxeram pro BOX um público que ainda não tínhamos alcançado, poxa vida, obrigado também. Também citar e agradecer ao menino Junior Porciúncula por ceder direitos de imagem para a ilustrar a carta dos editores.
Aos novos “melhores amigos para sempre” que conhecemos durante a feitura desse primeiro mês, um ‘mega’ obrigado. Conhecer a energia desses BFF’s foi motivador para saber qual seria a essência do BOX. E a menina Milk Shake por estrear no BOX com a matéria mais comentada.
Aos meus amados Rafaela Monteiro e Dave Miranda, meninxs tá ficando bom e nós queremos mais. Obrigado.
Aos leitores, curtidores, seguidores, apoiadores: também um OBRIGADO em caixa alta tamanho 72 do Word. Valeu mesmo pessoal.
Em maio o BOX vai se animar ainda mais com a chegada do inverno e da chuva (mentira) e a aproximação dos festejos juninos, tem matéria cascuda para o dia das mães (vixe), tem noivas e conteúdo de inverno, desenhinhos engraçados e croquis. Vem por ai mais diálogo e mais BOX Fashion para nós que amamos esse polo. Começa amanhã. Ah! e feliz dia do trabalhador.
Hahaha, vamos ao trabalho!
Abraço meu
Rodolfo Alves
Editor
Sobre Rodolfo Alves
Sou publicitário que vivo criando conteúdos e ideias, fuçando novidades. Amo a comunicação e estou interessado pela moda no mundo: seja ela nas passarelas de grifes famosas ou nas feiras populares do Brasil.
O imperativo de inovar tem permeado o mundo corporativo e é presença garantida em reuniões de negócios e bate papo de profissionais das mais diversas áreas. Isso porque há muito tempo a inovação deixou de ser assunto restrito à equipe de P&D, de design e de profissionais ligados a publicidade, propaganda e criatividade; há tempos a inovação saiu das salas das diretorias das grandes multinacionais e chegou a empresas de pequeno e médio porte.
Tal processo reflete não só uma mudança de práticas empresariais, mas antes de tudo uma mudança de cultura organizacional e um alinhamento às falas do mercado e da sociedade que clamaram por produtos e serviços que fossem úteis e necessários ao enfrentamento dos problemas atuais, desse modo, a inovação não é um mero modismo dos estrategistas e analistas de mercado, ela é, sobretudo a resposta para as responsabilidades da empresa de produzir nos moldes pautados pela busca da justiça social, do respeito ambiental e da eficiência econômica recomendados pelo ideário da sustentabilidade, nisto a inovação como imperativo de mercado visa ofertar produtos e serviços que facilitem a vida das pessoas, garantam conforto, comodidade e acessibilidade para uma sociedade que está cada vez mais dinâmica e exigente, desse modo inovar não é criar o “novo” por necessidade, mas fazer emergir o “novo dotado de sentido” e esse sentido é a procura pela qualidade de vida, pela melhoria dos níveis de bem-estar social e pelo retorno econômico e é principalmente a anseia de construir (reconstruir) uma sociedade melhor em termos de oportunidade econômica e melhorias coletivas.
A adequação a esse novo cenário exige mudança não só na concepção, produção e distribuição do produto ou serviço, mas uma mudança na forma de “fazer e gerir o negócio”, é nesse contexto que tem surgido diferentes modelos de negócio, modelos esses que reconhecem na inovação sua justificativa para existir e funcionar, nisto, negócios inovadores são necessariamente negócios ligados a alta tecnologia, mas são qualquer negócio de qualquer segmento que vise ofertar valor ao cliente, criando soluções que atendam as suas necessidades e contribuam para a melhoria da sua vida e da sociedade.
No mundo empresarial tem se discutido novos modelos de negócio que atendam as demandas dessa sociedade caracterizada pela diversidade cultural, pelas mudanças rápidas de gostos e costumes, pela necessidade de acessibilidade, praticidade, comodidade e de conscientização sobre práticas mais racionais de consumo e produção. Nesse contexto, modelos de negócio rígidos e tradicionais que atendiam a um mercado mais previsível e a clientes com menor poder de escolha e de questionamento político sobre seu consumo, estão cada vez mais ultrapassados e em seu lugar tem surgido modelos inovadores de negócio, esses modelos tem algo me comum, a capacidade de adaptabilidade ao contexto social e o uso de ferramentas novas para produzir e ofertar o produto/serviço e atrair e captar clientes, como a internet, a produção compartilhada, o estabelecimento de parcerias com fornecedores, concorrentes, clientes, órgãos de fomento, entre outros.
Esses novos padrões de negócio tem ganhado espaço no meio empresarial e acadêmico e estão sendo usados como exemplos inspiradores para novas ideias de negócios e como assuntos para pesquisas acadêmicas que destacam a importância da inovação. O mais famoso trabalho nesse sentido é o livro “Business Model Generataion” que deu origem a metodologia de idealização e avaliação de negócio chamado “Canvas”, essa nova abordagem tem representado uma alternativa às ferramentas de alta complexidade e baixa flexibilidade como é o caso do plano de negócio que requer um dispêndio de tempo e esforço elevado e tem uma metodologia estática que não permite muitas alterações, o Canvas no entanto não substitui o plano de negócio mas precede seu desenvolvimento oferecendo uma análise sobre a proposta de valor, a definição das atividades chaves a serem desenvolvidas, a descrição dos recursos que serão utilizados, a idealização das formas como a empresa se relacionará com o cliente, quais serão os principais parceiros, a definição dos segmentos de clientes, dos canais de distribuição de comunicação, as fontes de receita que sustentarão o negócio e a estrutura de custos do negócio, tais informações além de facilitar a produção do plano de negócio, permite a mensuração da viabilidade da ideia antes de que se façam análises mais detalhadas como os cálculos de prazo de retorno do investimento, percentual de lucro, entre outros, o que obviamente seria desnecessário se a ideia não apresentar uma proposta de valor viável.
Além de apresentar essa nova metodologia de análise e avaliação de negócio, o livro discute e apresenta novos padrões de modelos de negócios condizentes com essa dinâmica social incentivadora da inovação, nisto ele traz cinco padrões principais de negócio que reflete essa evolução na forma de atuar no mercado que são:
1 – Empresas desagregadas (Unbundling): a empresa pode trabalhar três fontes de valor: relacionamento com o cliente, inovação de produtos e infraestrutura. Esse modelo é indicado para empresas de grande porte e que demandem inovações em diferentes focos, um exemplo desse padrão é a empresa de telefonia TIM.
2 – Cauda Longa (long tail): é quando a empresa oferta uma grande quantidade de produtos que individualmente vendem pouco, mas que no total geram alta receita. Esse modelo é ideal para plataformas na internet que permite canalizar vários fornecedores de produtos que venderiam pouco isoladamente, mas na internet podem abranger um mercado muito maior. Um exemplo disso são os artistas que usam o Myspace para vender seu trabalho.
3 – Multi-faces (multi sided plataforms): esse modelo é caracterizado pela coexistência de dois tipos de cliente interdependentes, ou seja a presença e um gera valor para o outro. Um exemplo desse padrão são os jornais gratuitos que ofertam o produto para o leitor e o anunciante que quer ser conhecido por este gera valor para o jornal.
4 – Modelo Gratuito (Free): nesse modelo a empresa oferta o serviço/produto gratuitamente para atrair usuários que podem se tornar clientes. Um exemplo desse negócio é o Dropbox que oferece um espaço de armazenamento de dados gratuito para os usuários conhecerem o produto e contas pagas com memória maior para usuários que precisam de mais espaço para o armazenamento dos seus dados.
5 – Modelo Aberto (Open): nesse modelo o valor é gerado por quem está fora da empresa, funciona como uma plataforma de serviços colaborativos onde as soluções desenvolvidas são vendidas pela empresa pagando os custos de contratação dos serviços compartilhados e gerando receita. Um exemplo desse padrão de negócio é o site de caça talentos de criação o Ideaken, o qual constitui uma rede de pessoas cooptadas para ofertar soluções em design em troca de recompensas.
Além desses padrões principais destacados existem diversas variantes de modelos que operam com lógicas mercadológicas voltadas a esse cenário de comunicação em tempo real (internet), para atender a públicos de diferentes interesses (nichos de mercado) como profissionais criativos, pessoas com pouco tempo para procurar produtos, emprego, informação e formação educacional, empresas que precisam atrair e reter clientes, pessoas que querem consumir de forma sustentável, entre outros. Todas essas características servem de norte para quem quer abrir um negócio ou avaliar qual o valor a sua empresa está ofertando, o ponto chave a ser discutido é: a inovação que quero lançar ou que já implementei atende a essa “nova sociedade”? e consequentemente, meu negócio está atualizado com as demandas de mercado? Feito isso a inovação deixa de ser uma mera obrigação e passa ser o que de fato ela é: uma mudança que gera valor pra quem oferta e para quem consume.
Vírginia Vasconcelos, sócia-empreendedora da Lins e Vasconcelos consultoria empresarial, professora universitária e um crânio pensante do #BOXF. Conheça mais na matéria: Clique aqui.
Sobre Rodolfo Alves
Sou publicitário que vivo criando conteúdos e ideias, fuçando novidades. Amo a comunicação e estou interessado pela moda no mundo: seja ela nas passarelas de grifes famosas ou nas feiras populares do Brasil.
Let’s Go, não! Porque é em inglês, e algumas pessoas podem não saber o que isso significa. “Let’s Go” significa ‘vamos lá’. E nós vamos lá: já explicando, já deixando claro a que viemos. Viemos facilitar, traduzir e conversar com o polo de confecções do agreste pernambucano sobre marketing, propaganda e é claro, moda.
Hoje o BOX Fashion entra no ar para se tornar um veículo de representação do negócio de moda por aqui. O nome surgiu da feira, exatamente para onde iremos sempre voltar e fuçar nas mercadorias as tendências tanto de moda, como de mercado. O BOX Fashion é realmente como conhecemos, um box: cheio de novidades a cada semana, cheio de variedades a cada mês e cheio de papo: entre clientes e vendedores, indústria e criativos, todos em busca de soluções empreendedoras e sustentáveis.
Nossa equipe é itinerante, com novos colaboradores a cada período, afinal juntar a galera, as gerações e as ideias tornando o trabalho colaborativo é a condição principal para trabalhar com moda e principalmente mercado.
Em abril vamos te mostrar quem são os novos talentos dos negócios de moda no polo: entrevistamos diversos envolvidos com a produção de moda, da administração ao marketing, do chão de fábrica à modelo do outdoor. Tem também matéria explicando melhor o que é marketing de moda, conteúdos sobre economia, cultura e as novidades da temporada de verão com a cobertura da SPFW em abril.
Comece a explorar os conteúdos que iremos liberar a cada semana. Matérias bem legais que podem convidar você a conhecer novidades, repensar ideias e refazer ações em sua empresa de confecção. Você é o nosso freguês de ideias, e as suas ideias também são bem vindas, participe comentando, mandando áudios, sugerindo. Nós somos o BOX FASHION! Diga lá freguês!
Sobre Rodolfo Alves
Sou publicitário que vivo criando conteúdos e ideias, fuçando novidades. Amo a comunicação e estou interessado pela moda no mundo: seja ela nas passarelas de grifes famosas ou nas feiras populares do Brasil.