Minha marca é minha e que nome é esse.

Minha marca é minha e que nome é esse #parte 2

Branding no polo de confecções. No último artigo sobre marcas, escrevemos algumas definições a respeito do assunto e demos dicas sobre como proceder na hora de criar e registrar uma marca (clique pra ver). Agora na parte 2 nós separamos alguns pontos conhecidos sobre nomes de marcas para analisar situações do fashion branding no polo. Minha marca é minha e que nome é esse?

 

Situação 1: Marcas com infinitas abreviações.

Fonte: Google imagens
Fonte: Google imagens

Abreviar e encontrar uma sigla que represente a sua marca é um processo que ocorre após ela ser conhecida de seu público. Por exemplo as marcas Riachuelo – RCHLO, a Rota do Mar – RTDM e a Rótulo do Corpo – RTDC. Mas o que é muito comum é vermos marcas com infinitas siglas que pouco representam a personalidade da empresa e dos produtos como XYZ modas, EFGB confecções e por ai vai.

 

Situação 2: O nome como definição do segmento

Imagem fonte: Esquerda Caviar
Imagem fonte: Esquerda Caviar

Definir quem é a marca, sua missão e valores é fundamental para criar a personalidade dela e também encontrar seu público alvo, de acordo com a oferta de produtos no segmento que a marca atua. Por isso é importante não deixar isso vago, usar os termos “Confecções” e “Modas” pode dizer do que se trata seu produto, mas não o que ele é. Além do quê esses termos podem ser bem trabalhados na comunicação e propagandas que você for fazer. Não precisa conter tudo já no nome.

 

Situação 3: Nomes esquisitos

Foto: Coisas da Gigi
Foto: Coisas da Gigi

Alguns empreendedores novos não dão tanta importância a marca de sua confecção. E montam um nome muitas vezes formados com um pedaço de cada inicial de todos os parentes da família, ou colocam o próprio nome escrito de traz pra frente. O resultado são nomes cada vez mais esquisitos e confusos de ler. Que podem ou não dar certo, mas uma coisa é certa: até o público conseguir decifrar ou pronunciar uma marca assim, vai um tempo.

 

Situação 4: Festival de bichos

Fonte: Animalia Latina
Fonte: Animalia Latina

A tendência agora é bicho! Não, a questão não é sobre estampas da moda e sim sobre marcas. Quem nunca viu uma marca usar como ícone simbólico um bichinho em negativo para lhe representar? A moda pegou e ela simboliza um momento de preocupação dos empresários em valorizar seus produtos, dando sofisticação às marcas. O problema é quando todo mundo usa a mesma receita e briga pelo mesmo mercado, pelo mesmo público. O exemplo de sucesso de um é copiado infinitamente e a diferença fica somente no bicho, deixando o consumidor se perder na fauna de coisas iguais.

 

Neste vídeo um processo de criação de marcas em 3 passos e super fácil de entender:

 

E então, o que acha dessas questões levantadas sobre os nomes das marcas. Você sabe alguma outra situação exemplo que possamos considerar nesta análise? Conta pra gente. Também pode citar marcas que conseguem resolver essa questão de branding e fazer um bom trabalho de marketing em cima de nomes que podem parecer complicados de se trabalhar. Participe e comente.

A parte 3 dessa série de textos vem em seguida.

 

Fonte das imagens: confusorelógiochimpanzégatinho.

Sobre Rodolfo Alves

Sou publicitário que vivo criando conteúdos e ideias, fuçando novidades. Amo a comunicação e estou interessado pela moda no mundo: seja ela nas passarelas de grifes famosas ou nas feiras populares do Brasil.

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