É um movimento que valoriza tudo o que foi construído a partir do surgimento da Sulanca EM Santa Cruz do Capibaribe, principalmente as relações de trabalho de quem vive do sistema Moda – Têxtil – Vestuário nesse local e em seus arredores.
1 - COLETIVIDADES
Promover e criar condições de agir coletivamente, fortalecer a ideia de apoio mútuo. Entender que todos que vivem a partir do que é gerado pelo trabalho das confecções da região, também são responsáveis pelo desenvolvimento da cidade, do lugar onde vivem.
2 - IDENTIDADE E DA CRIATIVIDADE
Repensar a importância da Identidade e Criatividade construindo espaços e tempos em que esses elementos sejam nosso maior ativo. Valorizando a figura dos profissionais que desenvolvem esse trabalho na região.
3 – QUEM FAZ A SULANCA
Entender quantas mãos, corpos, e mentes contribuem no processo de feitura da produção local. Levando essas pessoas a se reconhecerem como importantes nessa cadeia de produção. Discutindo seus interesses e dificuldades.
4 – O FARDO DO LEGADO
Dar vida e relevância ao legado das costureiras na Sulanca é parte primordial deste manifesto. Não nos cabe contar histórias dos tecidos ou dos moldes. Temos o peso das histórias de vida das pessoas.
5 – NÓS E A SULANCA NO AGORA
Mapear o surgimento e a construção do processo produtivo e o passo a passo da Sulanca, estabelecendo-a como importante referência histórica para o surgimento e desenvolvimento da cadeia Moda/Têxtil/Vestuário em Santa Cruz do Capibaribe.
6 – AONDE O “SERÃO” NOS LEVA
Entender o processo da Sulanca como produto socioeconômico e sua relação com a economia global, encontrando semelhanças com outras localidades produtivas. Desmistificando a falsa ideia de autonomia como possibilidade de prosperidade pessoal.
7 – A RECEITA PRONTA DA EMBROMAÇÃO
Desmitificar a ideia de que Santa Cruz do Capibaribe é “A Terra do dinheiro” e promover o entendimento sobre o tipo de organização econômica que fomenta a produção do setor Moda/Têxtil/Vestuário local.
8 – QUALIDADE DE VIDA E ACESSO À CULTURA DIVERSA
Fazer entender que a Sulanca ultrapassa as fronteiras comerciais e de mercado financeiro: inclui ações sociais, criativas e principalmente artísticas. Buscando apoio e fomento para o desenvolvimento de ações desse tipo na região.
9 – SAL NA FERIDA
Promover o entendimento sobre o que é a cadeia de Moda/Têxtil/Vestuário, expandindo a percepção sobre as possibilidades de profissões e ocupações que existem dentro desse tipo de organização e como o sistema de produção do vestuário de Santa Cruz do Capibaribe pode absorver isso.
10 – O ACHADO DA BOTIJA
Enaltecer as qualidades da cidade, como a capacidade de renovação frente aos tempos mais escassos, algo que está no DNA da cultura local e que deu origem à Sulanca. Reconhecer-se como lugar de vanguarda, tomando posse da força que tem para modificar as vertentes sociopolíticas estabelecidas pela falta de engajamento social.
janeiro 2025 |
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Escute a conversa que gerou o Manifesto Sulanca em podcast