Diário de um empreendedor do Marketing de Moda
Trabalhando com dilemas persistentes
Abril de 2021 chegou, e o Box Fashion 6 anos de rodagem e agora cabe um olhar que apure um pouco do que tem rolado. (O que rolou, tá no feed aqui do blog.) No meio da intensidade que este ano 2020, em dezembro, em casa e de quarentena mais uma vez, esperando os sintomas leves da covid 19 passarem, eu tive tempo de voltar a escrever e pensar sobre tudo o que fiz recentemente, nem vai caber listar, e os sonhos para 2021. Um clichê eu sei. Resoluções e mais resoluções. Esse texto foi escrito nesses dias de quarentena, mas ele precisou esperar até hoje para rolar por aqui. Mas a vida se organiza assim. Depois do carnaval é que o ano começa, e o novo ano do Box Fashion, na falta do carnaval, começa em abril.
Na ocasião alguns dilemas já conhecidos na busca de um planejamento com a metodologia Canva, no qual o mais complicado tem sido listar e abandonar o que não mais faz sentido manter. E o ciclo é vicioso, porque e a cada rodada do mesmo ciclo há que se reforçar aprendizados, repetir alguns erros e reaprender tudo de novo. De outras perspectivas. É claro que ocupar esses novos lugares vazios do planejamento com o que já tenho, ajuda a ter confiança no futuro. Mas neste ano de pandemia, como fazer ter sentido um planejamento, cheio ou vazio?
Como probleminhas listados neste Diário de um empreendedor do Marketing de Moda, tem sempre aquele dilema de reconfigurar o conteúdo do Box Fashion mais uma vez, acertei em deixar o tom do discurso ainda mais popular, simplificado e acessível, quando arquivei tudo e falei o que meu público por lá queria ver. Isso foi massa.
Renovar esse espaço para além dos moldes dele em si mesmo e redescobrir a escrita. A escrita em blogs me fascina. E eu abarcando tantas coisas me desfiz desse prazer. Monetizar um blog é difícil mas, fazer o que tenho feito com redes sociais de clientes não tem sido fácil também. E aquele conflito entre fazer o que gosta e o que dá dinheiro tem se apresentado novamente para este publicitário.
Eu realizei várias turmas de cursos, melhorei meu conteúdo nas redes, performei como influenciador digital de forma monetizada e criei espaços de atuação muito bons nesse ano, com conteúdos de moda. Apresentei dois eventos para o @digietalcontent e encerrei o saldo pós quarentena com muitos trabalhos em vista. Vale pensar que agora os trabalhos todos estão direcionados com criação de conteúdo e eu virei meu principal cliente. Todos, sem nenhuma exceção são voltados para tal espaço de criatividade. Todos querem de mim a escrita, a imaginação e criatividade. O meu sonho voltou. É algo que amo.
Onde colocar tudo isso? Teve mais dilemas presentes nessa segunda quarentena. Tenho avaliado também minha intensa presença nas redes sociais. São muitos perfis e sinceramente não sei ao certo onde colocar as coisas, como distribuir os conteúdos e ainda vivo comendo a bronca de que para cada rede social, um conteúdo diferente deve/pode/precisa ser criado. O que só faz surtar mais.
Como nova demanda a investigada nos formatos o slow content, a leitura de Essencialista e alguns cursos em mente pode ser mais rentável e tem se tornado a nova busca. Cabe bem pensar que o slow content é adequado para quem já vive cercado de privilégios, mas para quem tá começando, quem tá cheio de corres engatados e depende disso como vitrine ou sustento, fica impossível a priori se apoiar nessa de ‘slow’. Como encontrar esses caminhos? Vem ai!
Mas sei que depois da palestra do @santocristianobr no evento: “E ai, cancela 2020” o Linkedin entrou para minha mira. Em 2021 adorarei me divertir aprendendo mais sobre essa rede e também sobre outras de igual importância para quem atua no digital igual a mim. O Pinterest tá na mira.
O dilema da equipe continua presente. Com meu trabalho crescendo, em 2021 encontrar uma equipe que se una ao fazer/propósito/entrega será um desafio massa de aprender e realizar. Como dilema o cenário local apresenta características peculiares, formação na área é o de menos, pois acho realmente que aprendizado é processo e sinceramente, não tenho mais buscado parceiros com diplomas sendo o principal critério, na verdade nem sei o porquê digo isso, já que para mim, nunca foi o critério mais importante, é sempre o segundo ou terceiro critério. Aliás, essa busca começando agora de fato, esse paradigma começa a ser superado na prática. Tem ótimas pessoas que desenrolam muito bem as entregas que precisam ser feitas.
Como MEI o que mais tenho pensado como solução para tal desafio são as parcerias. Mas estas também estão complicadas num mercado cuja profissionalização (não acadêmica diga-se de passagem também) é insipiente e resumida a poucas pessoas, sempre sobrecarregadas e ultra comprometidas com seus projetos. Assim vejo que não temos enquanto setor criativo crescido como poderíamos. Mas sigamos na busca. Essas parcerias tem acontecido de forma desfocada e solta. É um processo de amadurecimento do mercado. Tenho observado.
Preciso como empreendedor caminhar na direção dessa resolução como pendência. Condição real de crescimento. Seria legal ter essa demanda listada num planejamento? Tipo algo além das ações que pretendo realizar? Montar uma equipe, isso virar um tópico na planilha? Como essa possível equipe pode ser formatada e coisas do tipo listadas em conjunto?
Por hoje é só. Tomara que eu volte aqui mais vezes para dividir essas questões e apontamentos da vida de empreendedor, que eu consiga e me mantenha firme nessa criação de conteúdos. E você, quais seus dilemas de ano novo, de planejamento no meio do ano como empreendedor ou empreendedora?
A novidade é que com essa carta, começo a fazer isso, um Diário de um empreendedor do Marketing de Moda. Este é um dos dilemas persistentes, pois já houve outro mini surto e uma pausa dramática por aqui em março de 2019.